C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2010\EDI - Unama

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Entende-se que os agricultores, tradicionalmente,
plantavam para a sua subsistência
mandioca, milho e feijão e, com a implementação
do projeto na comunidade, a maioria passou
a exercitar a agricultura sem queima, já com
um novo foco voltado para o reflorestamento.
Portanto, houve mudança cultural e ambiental
na comunidade. As mudanças são evidenciadas
na diversificação no plantio, depois da implementação
do sistema de trituração sem queima
com novo formato de cultivo. A proposta, a
partir de então, passou a ser o reflorestamento
com a introdução de espécies florestais, com árvores
de grande porte, como o paricá, o mogno e a
teca; plantas frutíferas como o açaí, cupuaçu, pupunha,
graviola, coco e banana na área triturada.
Na opinião dos entrevistados, há possibilidade
de diversificar ainda mais essa nova modalidade
da agricultura familiar, ampliando essas
atividades para a piscicultura.
3.2.2 Comunidade Nossa Senhora Aparecida
A Associação Comunitária Nossa Senhora
Aparecida é composta por 13 famílias, todas engajadas
no Tipitamba. Destas, apenas 4 deram
entrevistas. A implementação do sistema de agricultura
sem queima é satisfatória, na medida em
que todos já avançaram para o reflorestamento,
com boas perspectivas (figura 6).
Os avanços ocorridos no âmbito da agricultura
familiar sustentável é bastante forte
nessa comunidade, como pode ser observado
na tabela 2.
3.2.3 Comunidade Nova Olinda
Na Associação Comunitária Nova Olinda (figura
7) são cerca de 60 famílias de agricultores e existem
11 famílias engajadas no Projeto Tipitamba.
Nessa comunidade, 10 agricultores deram
Figura 6: Mapa da Comunidade Nossa Senhora
Aparecida - Igarapé-Açu
Fonte: Embrapa/CNPq - Relatório Técnico (2002).
Figura 7: Mapa da Comunidade Nova Olinda -
Igarapé-Açu
Fonte: Embrapa/CNPq - Relatório Técnico (2002).
entrevistas, declarando-se praticantes do sistema
de corte e trituração sem queima, como
mostra a tabela 3.
Movendo Ideias, Belém, v. 14, n.1, p.113-136, jun. 2009