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C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2010\EDI - Unama

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sustentar a população da região. Em vez de<br />

destruir a floresta para poder produzir algum<br />

tipo de mercadoria, se usaria a manutenção da<br />

floresta como gerador de fluxos monetários<br />

baseados nos serviços ambientais da floresta,<br />

ou seja, o valor de evitar os impactos que se<br />

seguem à destruição da floresta.<br />

A riqueza da biodiversidade da Amazônia<br />

não está livre dos riscos causados: pelo desmatamento,<br />

no qual a maioria das espécies de áreas<br />

tropicais não pode sobreviver às mudanças<br />

radicais provocadas pelo corte e queima de florestas;<br />

pela exploração madeireira, em que se<br />

verificam inclusive impactos indiretos por levar<br />

à construção de estradas de acesso e por prover<br />

fazendeiros com recursos para a expansão de<br />

pastagens; pelos incêndios causados, muitas vezes,<br />

pela flamabilidade, resultado da exploração<br />

madeireira; pela fragmentação da floresta, em<br />

uma paisagem de pequenos retalhos que pode<br />

conduzir à redução da biodiversidade; pela extinção<br />

da fauna; pela invasão de espécies exóticas<br />

e pelas mudanças climáticas, que incluem nos<br />

efeitos do aumento de temperatura causado pelo<br />

efeito estufa, aumento de concentração de gás<br />

carbônico e alteração no regime de chuvas. (Texto<br />

Repetido pag. 4 e 12)<br />

Por fim, destacam-se várias medidas<br />

efetivas para a conservação da biodiversidade<br />

que poderiam ser tomadas imediatamente<br />

por ações governamentais, Fearnside<br />

(1993) inclui arrecadação e coleta de impostos<br />

que desencorajem a especulação da terra;<br />

mudanças nos procedimentos que estabelecem<br />

a posse da terra como forma de não<br />

recompensar o desmatamento; revogação dos<br />

incentivos fiscais existentes; restrição à construção<br />

de estradas, aumentando as exigências<br />

para os RIMAs dos projetos de desenvolvimento<br />

propostos etc.<br />

Assim, verifica-se que as soluções para as<br />

crises ambientais residem nas modificações de<br />

condutas promovidas na natureza das relações<br />

entre o homem e o ambiente, por meio da consciência<br />

absolutamente necessária ao gerenciamento<br />

de problemas comuns. E este desafio<br />

deve ser abraçado com prudência e responsabilidade<br />

por todos os atores sociais.<br />

33<br />

REFERÊNCIAS<br />

ALBAGLI, Sarita. Geopolítica da biodiversidade.<br />

Brasília, DF: IBAMA, 1998.<br />

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica -<br />

Resolução Nº 456 de 29/11/2000. Condições gerais<br />

de fornecimento de energia elétrica, 2000.<br />

BEGOSSI, A. Ecologia humana: um enfoque das<br />

relações homem-ambiente. Interciência. V. 18<br />

Nº 3, 1993. p. 121-132.<br />

BERMANN. C. Energia no Brasil, para quê? Para<br />

quem?: Crise e alternativas para um país sustentável.<br />

São Paulo: Livraria da Física, 2001.<br />

BORENSTEIN, C. R.; CAMARGO, C.C.B. O setor elétrico<br />

no Brasil: dos desafios do passado às alternativas<br />

do futuro. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1997.<br />

BOSCHI, Renato R.; LIMA, Maria R. Soares de. O<br />

Executivo e a Construção do Estado no Brasil:<br />

do desmonte da Era Vargas ao novo intervencionismo<br />

Regulatório. Ensaio. Rio de Janeiro:<br />

UFPA/IUPERJ, fevereiro, 2002.<br />

BRUM, A. J. Desenvolvimento econômico brasileiro.<br />

Petrópolis: Vozes, 1999.<br />

BUSLIK, S. A. de. Energia elétrica: setor emergencial.<br />

Rio de Janeiro: IPEA, 1994.<br />

Movendo Ideias, Belém, v. 14, n.1, p. 21-35, jun. 2009

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