Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia ... - UFRJ

More documents

Recommendations

Info

100 Em 1981, foram realizados outros três seminários promovidos pela DCDP, o II Seminário Nacional de Censura de Diversões Públicas, o Seminário sobre Televisão e Censura e o Seminário sobre Censura à Programação de TV e Público Usuário. 301 Em 1983, foram criadas a Jornada de Leitura Analítica da Legislação sobre Censura, que visou aperfeiçoar os censores no trato com as normas pertinentes à legislação censória. Na ocasião foi estabelecido o Manual de Rotinas Operacionais, elaborado e implantado pela DCDP no intuito de melhorar o fluxo de informação acerca do material censurado nas SCDPs. 302 A realização desses seminários e jornadas reflete a preocupação da Divisão em aprimorar o seu funcionamento, ao mesmo tempo em que visava demonstrar a importância da sua função perante a sociedade, já que, depois de anunciada a abertura política, a DCDP corria sérios riscos de ter suas atividades interrompidas – como de fato aconteceu. 301 AN. Divisão regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal. Fundo DCDP. Série: Relatórios de Atividades. Relatório do ano de 1981. P. 5. Caixa única. 302 AN. Divisão regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal. Fundo DCDP. Série: Relatórios de Atividades. Relatório do ano de 1983. P. 3. Caixa única.
país. 303 Desta forma, quando da centralização da censura cinematográfica já havia uma 101 Capítulo IV - Por uma sociedade ordeira: a censura aos filmes nacionais Nos capítulos precedentes procuramos demonstrar que a censura cinematográfica no país teve suas raízes na década de 1930, período no qual o Estado brasileiro montou um aparato responsável pela censura aos filmes exibidos em território nacional. A centralização da censura cinematográfica em 1932 mostrava que o cinema já era uma questão central durante a década de 1930, também deixava claro a necessidade de criar um “modelo” representativo daquilo que deveria ser exibido no tentativa de moldar o tipo de película a ser apresentada nas diversas regiões do país e, no caso dos filmes nacionais, o tipo a ser produzido. Esse mecanismo fazia com que os censores elegessem um modelo para todo o Brasil, pois o veto serviria tanto para regiões afastadas dos centros urbanos quanto para zonas mais industrializadas, onde a politização e o rompimento dos costumes sempre foi mais avançado. Ainda segundo a legislação que entrou em vigor a partir de 1932, o responsável pela fiscalização dos certificados de censura era a autoridade policial de cada estado. 304 Ou seja, embora a censura cinematográfica fosse nacionalizada, a fiscalização era regionalizada. 4.1 - E a nudez foi castigada: a censura moral aos filmes nacionais O cineasta Glauber Rocha que visualizou politicamente o movimento do Cinema Novo com o manifesto Estética da Fome, desde a década de 1960, já solicitava a transferência da censura da polícia para o âmbito do Ministério da Educação. Em seu livro, Glauber Rocha proclamava: a censura. Eis outra pedra fundamental. A censura deveria estar no Ministério da Educação e Cultura. Esta é, contudo, uma solução que não interessa à Motion Picture. 303 Decreto n. 21.240. de 24 de abr de 1932. O primeiro artigo do decreto dizia: “Fica nacionalizado o serviço de censura dos filmes cinematográficos.” 304 Decreto n. 21.240. de 24 de abr de 1932.. Ver art. 23.
Page 1 and 2:
1 Universidade Federal do Rio de Ja
Page 3 and 4:
3 MARTINS, William de Souza Nunes.
Page 5 and 6:
5 William de Souza Nunes Martins Pr
Page 7 and 8:
7 Agradecimentos Os últimos quatro
Page 9 and 10:
9 Introdução Hoje vai passar um f
Page 11 and 12:
11 De fato a intransigência da cen
Page 13 and 14:
13 “jornalismo, literatura e hist
Page 15 and 16:
15 Dessa forma, procurando não red
Page 17 and 18:
17 solidariza e o que separa essas
Page 19 and 20:
19 Capítulo I - Panorama do cinema
Page 21 and 22:
21 exaltar o aparecimento de novos
Page 23 and 24:
23 perto de fechar as portas a empr
Page 25 and 26:
25 fazer uma reflexão sobre a iden
Page 27 and 28:
27 originalidade é nossa fome e no
Page 29 and 30:
29 Vermelha, de 1968, do diretor Ro
Page 31 and 32:
31 Durante os anos 1970 e 1980 as c
Page 33 and 34:
33 apresentaram conteúdo que iam d
Page 35 and 36:
35 segundo é da política macro so
Page 37 and 38:
37 Como foi visto no primeiro capí
Page 39 and 40:
39 apoiar e estimular as entidades
Page 41 and 42:
41 participação dos setores cinem
Page 43 and 44:
43 o papel de financiadora, também
Page 45 and 46:
45 Embrafilme. A extinção desses
Page 47 and 48:
47 gerar uma centralização admini
Page 49 and 50: 49 financiadora. A Embrafilme teve
Page 51 and 52: 51 financiamento continham uma clá
Page 53 and 54: 53 a empresa de estimular as pornoc
Page 55 and 56: 55 atuando na matriz e alocados nos
Page 57 and 58: 57 A Embrafilme foi criada e cresce
Page 59 and 60: 59 cinematográfica. 160 Uma das qu
Page 61 and 62: 61 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0
Page 63 and 64: 63 Dramático foi uma das primeiras
Page 65 and 66: 65 propaganda. Também era incumbê
Page 67 and 68: 67 amadorismo na dinâmica da censu
Page 69 and 70: 69 artística não eram pessoas ver
Page 71 and 72: 71 A partir da década de 1970, os
Page 73 and 74: 73 problemática da autocensura. 21
Page 75 and 76: 75 contava com apoio de parte da so
Page 77 and 78: 77 O discurso da DCDP caminhava no
Page 79 and 80: 79 Embora a correspondência acima
Page 81 and 82: 81 O filme fez grande sucesso, send
Page 83 and 84: 83 chefe da DCDP livrasse das restr
Page 85 and 86: 85 correspondência enviada pela AS
Page 87 and 88: 87 informação, mas, sendo parte d
Page 89 and 90: 89 Mais uma vez pode ser observada
Page 91 and 92: 91 regime militar. 272 A lei de 194
Page 93 and 94: 93 incompreensão total das duas pr
Page 95 and 96: 95 processo de seleção em nível
Page 97 and 98: 97 de censores, o candidato finalme
Page 99: 99 regiam. Sendo assim, em 1974, o
Page 103 and 104: 103 para que regulasse o cinema nac
Page 105 and 106: 105 produtora, que realizou inúmer
Page 107 and 108: 107 esposa agoniza no leito de mort
Page 109 and 110: 109 o filme, deu um susto em todo m
Page 111 and 112: 111 filosófica do governo. Os cens
Page 113 and 114: 113 O filme foi liberado, com corte
Page 115 and 116: 115 com fortes apelos eróticos, a
Page 117 and 118: 1978. 352 Além das matérias nos p
Page 119 and 120: 119 de qualquer orientação, seja
Page 121 and 122: 121 narrava a história do seqüest
Page 123 and 124: 123 Nesse sentido, podemos perceber
Page 125 and 126: Fonte: Jornal Correio Braziliense -
Page 127 and 128: 127 Fonte: Jornal O Globo - 16/04/7
Page 129 and 130: 129 Fonte: Jornal Folha de São Pau
Page 131 and 132: Fonte: Cinedistri Companhia produto
Page 133 and 134: 133 BUTCHER, Pedro. Cinema Brasilei
Page 135 and 136: 135 KUSHINIR, Beatriz. Cães de gua
Page 137 and 138: 137 UFRJ em convênio com a Rio Fil
Page 139 and 140: 139 Fontes: Arquivos: Arquivo Nacio
Page 141 and 142: 141 Anexo 1 Legislação sobre exib
Page 143 and 144: 143 Anexo 2 Lista de filmes produzi
Page 145 and 146: 145 PRODUÇÃO Liberado SEM corte L
Page 151 and 152:
151 PRODUÇÃO Liberado SEM corte L
Page 153 and 154:
153 Co-Produção e entrada na DCDP
Page 155 and 156:
155 Anexo 4 Matérias publicadas na
Page 157 and 158:
Censura 157 Título Jornal Data de
Page 159 and 160:
Page 161 and 162:
Page 163 and 164:
Page 165 and 166:
Page 167 and 168:
Page 169 and 170:
Page 171 and 172:
Page 173 and 174:
Page 175 and 176:
Page 177 and 178:
Page 179 and 180:
Page 181 and 182:
Page 183 and 184:
Page 185 and 186:
Page 187 and 188:
Page 189 and 190:
Page 191 and 192:
Page 193 and 194:
Page 195 and 196:
Page 197 and 198:
Page 199 and 200:
Embrafilme 199 Título Jornal Data
Page 201 and 202:
Page 203 and 204:
Page 205 and 206:
Page 207 and 208:
Page 209 and 210:
Page 211 and 212:
Page 213 and 214:
História do Cinema 213 Título Jor
Page 215 and 216:
Política cinematográfica 215 Tít
Page 217 and 218:
Page 219 and 220:
Page 221 and 222:
Page 223 and 224:
Pornografia 223 Título Jornal Data
Page 225 and 226:
Page 227 and 228:
Page 229 and 230:
Religião 229 Título Jornal Data d
Page 231 and 232:
Religião 231 Título Jornal Data d
show all

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia ... - UFRJ

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?