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Capa e Índice - Fundação Cultural Palmares

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Veículo: InfonetTítulo: Quilombo será tema de programação especial pelo mês da Consciência NegraData: 17 de novembroCLIPPINGDando continuidade à programação especial da Aperipê TV para o mês da Consciência Negra,o Especial Aperipê desta quarta­feira, 17, exibe um documentário sobre a comunidade Malocaem Aracaju, primeiro quilombo urbano de Sergipe que atualmente abriga cerca de 90 famílias.A história do quilombo começa em 1915, quando Adelino José dos Santos mudou­se domunicípio de Riachuelo para a capital, Aracaju, com os oito filhos para morar na região. Logodepois vieram outras famílias, mas as condições de vida eram precárias com casas feitas decaibo em formato de oca, cobertas com palha. Grande parte dos fundadores vieram decanaviais, dos engenhos de açúcar, e construíam as casas em pedaços de terra cedidos porparentes que já moravam nas proximidades.A comunidade cresceu e em 2007, por questões judiciais, quase foram expulsas as famílias daárea. No dia 7 de fevereiro do mesmo ano, a Maloca foi reconhecida como reminiscência dequilombo pela <strong>Fundação</strong> <strong>Cultural</strong> <strong>Palmares</strong>, do Ministério da Cultura. A ONG Criliber que hámais de 20 anos atua na região teve papel fundamental no reconhecimento da área,principalmente devido a um estudo antropológico que consistiu no mapeamento dacomunidade com registro em livro.No documentário, é possível conhecer a história de várias pessoas que vivem lá. Uma delas édona Caçula que veio de Santa Rosa de Lima aos nove anos de idade e hoje, com mais de 80,tem orgulho de ver as mudanças que aconteceram ao longo do tempo. Essas mudanças sãoapenas físicas e territoriais na opinião da moradora e coordenadora pedagógica Rosália Alves.Para ela, o trabalho de inclusão de comunidades quilombolas e de conscientização dapopulação brasileira ainda está em um lento processo.“Alguns moradores têm vergonha de dizer onde moram, pois acham que vão sermenosprezados, excluídos, ficar à margem por dizer que moram na Maloca”, afirma Rosália.Ela lembra que a população brasileira tem muitos traços da cultura africana e cita o tradicionalcaruru oferecido em dia de Cosme e Damião.A ONG Criliber realiza trabalhos de inclusão como aulas de dança e percussão, além deoficinas para os jovens. “Precisamos mostrar para os adolescentes que é importante essaquestão da valorização da cultura”, explica Luiz Bomfin, diretor da Criliber.Saiba mais sobre a história e os personagens do primeiro quilombo urbano de Sergipe noEspecial Aperipê. O programa vai ao ar toda quarta­feira, a partir das 19h, com reprise aossábados, às 14h30. Vale a pena conferir a programação da Aperipê TV!Sites e Portais __________________________________________________________ 153

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