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Capa e Índice - Fundação Cultural Palmares

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Veículo: Agência AlagoasTítulo: Manifestações culturais animaram festa da Consciência NegraData: 21 de novembroCLIPPINGGrupos de cultura afrodescendente de todo o Estado, e do país tiveram encontro marcado noParque Memorial Quilombo dos <strong>Palmares</strong>, ontem sábado (20). Crianças, jovens, adultos,idosos de todos os grupos étnicos e classes sociais subiram a Serra da Barriga para festejar aconsciência negra.A data remonta ao dia 20 de novembro de 1695, quando as tropas de Domingos Jorge Velhoderam fim à vida de Zumbi. A data tornou­se referência nacional para lembrar a luta dapopulação negra pela liberdade, colocando Zumbi no panteão dos heróis nacionais.A Serra da Barriga, hoje tombada pelo patrimônio histórico nacional, dispõe de uma estruturacom edificações que representam os palácios negros e lembra a corte mantida por GangaZumba, tio de Zumbi, e do próprio Zumbi. Em seu auge, por volta de 1.600, o Quilombo dos<strong>Palmares</strong> chegou a abrigar mais 3 mil moradores.Neste sábado, o movimento foi grande no platô do memorial. Pelos números dosorganizadores cerca de 8 mil pessoas passaram pela Serra da Barriga para homenagearZumbi. O diretor do Patrimônio Afro­Brasileiro, Maurício Reis, disse que a representação domaior núcleo de resistência negra nas Américas hoje está muito maior pela carga cultural que aSerra da Barriga representa. “A quantidade de pessoas que hoje estão aqui apresenta o quesignifica Zumbi dos <strong>Palmares</strong> atualmente’, declarou.A beleza de cada movimento das baianas, mães e pais de santo, no bater do timbal e dostambores seguia a mesma sintonia dos capoeiristas que se amontoavam em cada espaço daSerra da Barriga. Todos queriam festejar a diversidade cultural do povo brasileiro.Daril dos Santos Ferreira, capoeirista do Grupo Amuarama, relatou da seguinte forma apresença dele na Serra da Barriga neste sábado: “Aqui estamos em paz, comemorando avitória, não a morte de Zumbi. Estamos em festa”.Comemorando do mesmo jeito, um grupo de adeptos do candomblé, moradores do bairro deBebedouro, em Maceió, dançavam em roda em celebração à Nagô. Quando questionada sobreo culto, a jovem Larissa Cinthia Gomes e Silva, disse a importância de estar presente na Serrada Barriga neste dia. “Não devemos esquecer jamais de nossas raízes. Aqui estamos entrandoem sintonia com nosso passado e lembrando nossos antepassados”, afirmou.Sites e Portais __________________________________________________________ 204

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