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Capa e Índice - Fundação Cultural Palmares

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Veículo: Portal VermelhoTítulo: Carrion comemora titulação quilombola em CascaData: 22 de novembroCLIPPINGO deputado Raul Carrion(PCdoB)participou de diversas atividades na semana decomemorações ao Dia da Consciência Negra. O dia 20 de novembro, dia da morte do maiorlíder dos negros no Brasil, Zumbi dos <strong>Palmares</strong>, ficou marcado pela titulação doQuilombo Casca, em Mostardas, na região litorânea do Rio Grande do Sul.Para Carrion a importância do reconhecimento da área quilombola, caracteriza­se pelapreservação da história e da cultura dos negros gaúchos e brasileiros.O comunista quecoordena a Frente Parlamentar por Reparações, Direitos Humanos e Cidadania Quilombola noRio Grande do Sul,ressalta que a luta do movimento negro juntamente com o parlamento émais um instrumento que visa mobilizar o maior número de autoridades, entidades emovimentos sociais para o reconhecimento e a titulação das áreas de quilombos urbanos erurais, assegurados na Constituição Federal.Após mais de uma década de tramitação, o processo de reconhecimento da posse dochamado Quilombo Casca realizou o sonho de 85 famílias que vivem no local. Esta é a terceiraárea quilombola do Estado a ser titulada, a primeira em zona rural.Descendentes de um grupo de escravos ganharam o título de propriedade da fazenda ondeseus antepassados trabalharam e que receberam como herança da antiga dona em 1824. É aprimeira comunidade quilombola em área rural a contar com registro de posse no Rio Grandedo Sul.A história de dois séculos que envolve a regularização do terreno de 2,3 mil hectares,simbolicamente concluída no Dia da Consciência Negra, teve início quando a proprietária,Quitéria Pereira do Nascimento, decidiu beneficiar seus escravos. Quitéria era casada comFrancisco Lopes de Mattos, com quem não teve filhos. Segundo relatos dos descendentes,embora o casal tivesse escravos, não os tratava como tal.Os dois eram muito religiosos. Consideravam nossos antepassados como pessoas quetrabalhavam para eles. Vários até tinham casas para morar — conta a aposentada Ilza deMatos Machado, 68 anos, moradora da região e responsável pelo conselho fiscal dacomunidade quilombola de Casca, como a área localizada junto ao km 95 da RST­101 éconhecida.Já viúva, Quitéria se mudou para Porto Alegre e deixou os 23 empregados negros vivendo naSites e Portais __________________________________________________________ 216

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