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Capa e Índice - Fundação Cultural Palmares

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Veículo: Portal Alagoas em Tempo RealTítulo: Movimento quilombola se fortalece em AlagoasData: 26 de novembroCLIPPINGA cada mês de novembro, dedicado à consciência negra, o movimento quilombola tem sefortalecido em Alagoas. E para fazer valer suas reivindicações, principalmente voltadas paraquestões de infraestrutura nas comunidades, eles formaram a Coordenação Estadual GangaZumba e elegeram democraticamente o novo dirigente, Manoel Oliveira dos Santos, o Bié,morador do povoado Mumbaça, em Traipu.O próximo encontro do grupo deve acontecer na terça­feira, 30, em Arapiraca, quando todosfarão um balanço das comemorações dedicadas à raça, realizadas durante este mês em váriascidades. Antes disso, no sábado (27) e domingo (28), as comunidades de Carrasco, emArapiraca, e Cajá do Negros, em Batalha, respectivamente, promovem suas festas.Comidas típicas, artesanato e dança estão entre as atrações definidas para as duaslocalidades. Os festejos contam com apoio da Secretaria de Estado da Cultura e dasprefeituras dos municípios.Atualmente, o Estado conta com 56 localidades identificadas, das quais 36 já reconhecidaspela <strong>Fundação</strong> <strong>Palmares</strong>. As necessidades das comunidades remanescentes de escravos,espalhadas por mais de 30 municípios em Alagoas, ainda são muitas e estão ligadas aconstrução de postos de saúde, como solicita a comunidade do Carrasco e de obras deabastecimento d´água, saneamento e pavimentação, como precisam os moradores de BeloHorizonte, em Traipu. Este povoado, alias, é um dos mais pobres da região.“Que essas comunidades reconhecidas recebam melhorias. Sabemos que muitas delasprecisam se regularizar, precisam se mobilizar. Solicitamos reunião com o governo do Estado,para apresentarmos nossas reivindicações”, informa Manoel Oliveira, o Bié.De acordo com ele, o atual governo já beneficiou várias comunidades com ações e programascomo o de cestas de alimentos e do leite, mas a maioria dos remanescentes ainda precisa deacesso a água, à saúde e educação.“Temos que ter algo a mais para comemorarmos. Na qualidade de coordenador, ainda vejomuitos problemas”, alerta Bié. Embora aponte as dificuldades, ele também reconhece que já hácomunidades remanescentes quilombolas com avanços e bem estruturadas, a exemplo doCarrasco e do Cajá dos Negros.Sites e Portais __________________________________________________________ 242

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