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Capa e Índice - Fundação Cultural Palmares

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CLIPPINGlocais; a tentativa de estabelecer contatos com os filhos dos imigrantes; a presença do corpodocente na programação; o cinema brasileiro como propagador da luz de um debate criativosobre a radicalidade social; a cultura popular do Brasil, não como expressão de umnacionalismo estático, e sim como emissora de mensagens novas – de sincretismos, dediversidades, de multiplicidade semiótica, de convivências de opostos – importantes nocontexto da globalização.[6]Olho o cartaz também com humildade. Nele enxergo as tentativas frustradas pela ausência decompreensão mais processual da refundação de um Instituto: a pressa em definir uma claralinha de atuação sem ter ainda as habilidades necessárias para a avaliação dos resultadosalcançados; uma certa megalomania da realização – em 15 dias preparamos umaprogramação mensal de nove eventos! – sobrecarregando os recursos humanos e roubandotempo à meditação de um planejamento mais detalhado, aprofundado e compartilhado; anecessidade de autoafirmação e de brusca ruptura com o passado – verso un nuovo IBRIT ­,sem penetrar ou entender detalhadamente os aspectos bons e ruins da herança recebida.Parcerias, colaborações, manifestaçõesO cartaz não evidencia, entretanto, a caraterística principal que orientou a atividade do IBRIT apartir de 2003: as parcerias e colaborações com associações e instituições locais e brasileirasna realização de manifestações culturais permanentes. Começarei com aquela que já atingiusete edições: Orumilá Zumbi.1. Orumilà Zumbi foi idealizado em 2003 como cooperação entre o IBRIT e as diversasassociações locais lideradas por brasileiros e comprometidas com a difusão da cultura afrobrasileira.Realizada durante todo o mês de Novembro, onde se comemora o dia nacional daconsciência negra, seu escopo principal era a criação de um espaço permanente dereconhecimento da contribuição fundamental dos africanos e seus descendentes à culturabrasileira. Desde do início, buscou­se a articulação com entidades brasileiras. Na sua primeiraedição, Orumilá Zumbi contou com presença de Oriel Rodrigues, da Associação Quilombola­Ivaporunduva do Vale da Ribeira e primeiro advogado das comunidades que completou seusestudos superiores com a contribuição da Associação Humanistas no mundo da Itália. Foi estaassociação italiana que colocou, também, o IBRIT em contato com o Instituto Social Ambientalde São Paulo que, em seguida, enviou­nos a exposição de painéis sobre a região, que abriu oevento.Durante esses anos, importantes estudiosos e artistas passaram por Orumilá Zumbi e foramativadas colaborações com diversas instituições italianas e brasileiras, entre elas: <strong>Fundação</strong><strong>Cultural</strong> <strong>Palmares</strong>, Academia Capoeira de Angola do Mestre Baixinho, Associação <strong>Cultural</strong>Mitokasamba, Escola de Samba Feliz da vida, Centro de Cartografia Aplicada e InformaçãoBlogs ___________________________________________________________________ 313

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