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Julho/Agosto - Procuradoria Geral do Estado de São Paulo

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Minhas Senhoras.Meus Senhores.Nesta cerimônia <strong>de</strong> posse, tenho a tão honradaquanto difícil incumbência <strong>de</strong> pronunciarmeem nome <strong>do</strong>s novos Procura<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>. E, em nome <strong>do</strong>s colegas, não posso<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> referir-me à alegria <strong>do</strong> presente momentoe também às incertezas <strong>do</strong>s momentospassa<strong>do</strong>s.A imensa alegria que estamos sentin<strong>do</strong> é plenamentejustificável, porque tanto eu quanto oscolegas ingressamos agora em uma Instituiçãosólida e em uma carreira importante e promissora,responsável pela <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> interesse públicoe pelo acesso à justiça <strong>do</strong>s <strong>de</strong>sfavoreci<strong>do</strong>s.O ingresso em uma carreira que <strong>de</strong>sempenhatão importante função, como não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar<strong>de</strong> ser, exige extrema <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong> qualquerpessoa que a almeje. E não foi diferente com osProcura<strong>do</strong>res hoje empossa<strong>do</strong>s, pois fomosaprova<strong>do</strong>s em um concurso extremamente rigorosoe concorri<strong>do</strong>, que contou com aproximadamente12.000 candidatos e foi composto por trêsfases, em que foram abordadas treze disciplinasjurídicas pela banca examina<strong>do</strong>ra, à qual agra<strong>de</strong>çopela honestida<strong>de</strong> e moralida<strong>de</strong> <strong>do</strong> certame.Exigiu também, e talvez em maior medida,muita paciência <strong>de</strong> nossos pais, familiares e amigosque sempre quiseram nosso sucesso, aosquais, em nome <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os colegas hoje empossa<strong>do</strong>s,agra<strong>de</strong>ço por suas palavras <strong>de</strong> confortoe incentivo nas horas em que se fizeram necessáriase também pelos momentos em que silenciaram,quan<strong>do</strong> perceberam que nossa impaciênciaera tamanha que a melhor coisa era nadafalar. Particularmente agra<strong>de</strong>ço à minha mãe, aomeu pai, minhas irmãs e minha avó, por to<strong>do</strong>sos esses anos <strong>de</strong> companheirismo e apoio.To<strong>do</strong>s os esforços e infortúnios são recompensa<strong>do</strong>sneste momento em que nossos i<strong>de</strong>ais,sonhos e planos começam a ser realiza<strong>do</strong>s eingressamos na carreira pela qual tanto lutamos.Apesar da alegria da ocasião, não posso<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> referir-me ao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> espera paraa nomeação, em <strong>de</strong>corrência da aplicação daLei <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Fiscal, perío<strong>do</strong> esse <strong>de</strong>extrema incerteza e ansieda<strong>de</strong> para cada um <strong>do</strong>scolegas aprova<strong>do</strong>s, que fez necessária maispaciência, não bastasse a exigida até então.Neste ensejo, agra<strong>de</strong>ço e presto homenagema to<strong>do</strong>s os que, nesse perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> espera, trabalharampara que essa posse acontecesse, dizen<strong>do</strong>também que, superada essa fase, o momento é<strong>de</strong> alegria e não <strong>de</strong> tristeza, e por isso, neste dia,<strong>de</strong>vemos ter em mente as palavras <strong>do</strong> PadreAntônio Vieira no “Sermão <strong>do</strong>s Bons Anos”, emque pregou:“O que digo é que nos <strong>de</strong>vemos alegrar comto<strong>do</strong> o coração, e dar imortais Graças a Deus,pois vemos tão felizmente logradas nossasesperanças. Nem nos pese ter espera<strong>do</strong> tãolongamente; porque se há <strong>de</strong> recompensar adilação da esperança com a perpetuida<strong>de</strong> daposse.”O que <strong>de</strong>ve ser enalteci<strong>do</strong> é que, se os novoscolegas superaram todas as dificulda<strong>de</strong>s das trêsfases <strong>do</strong> concurso e também o tempo <strong>de</strong> esperaem virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong>s impedimentos legais, é porqueto<strong>do</strong>s aqui têm absoluta convicção, e, mais queisso, vocação para a profissão que passam a abraçar.E, como vocaciona<strong>do</strong>s para a carreira, épreciso que a ela nos <strong>de</strong>diquemos sem remoer osfatos negativos <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, pois quem alimentafatos negativos passa<strong>do</strong>s torna-se rancoroso,sen<strong>do</strong> esse talvez um <strong>do</strong>s maiores <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> umservi<strong>do</strong>r público que, <strong>de</strong>ntre suas funções, tem o<strong>de</strong>ver <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r, e bem aten<strong>de</strong>r à população.○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○B. Cent. Estud., <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>, 28(4):445-466, jul./ago. 2004445

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