e ambientes encontrados na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conservação são a Floresta OmbrófilaMista (ou Mata <strong>de</strong> Araucária), Estepe Gramíneo-Lenhosa e EstepeParque (campos <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>), banhados, turfeiras e afloramentos rochosos(RIO GRANDE DO SUL, 2008).3.2. Fontes <strong>de</strong> dados e programas utilizadosPara a realização <strong>de</strong>ste trabalho foram utilizadas as cartas do exércitoVárzea do Cedro MI 2955/1 e Jaquirana MI 2938/3, <strong>de</strong> escala 1:50.000, <strong>em</strong>formato Bitmap (bmp) e resolução visual <strong>de</strong> 300 dpi. O limite do Parque Estadualdo Tainhas foi obtido <strong>em</strong> arquivo vetorial (formato Shapefile, shp) noDatum Córrego Alegre, disponibilizadas pela Secretaria do Meio Ambientedo Estado (SEMA). As imagens <strong>de</strong> satélite utilizadas foram as da órbita 221ponto 80 do satélite LANDSAT 5 sensor Th<strong>em</strong>atic Mapper, formato Tiff, datadas<strong>de</strong> 11/06/1984, 01/07/1997 e 23/01/2009, do Instituto Nacional <strong>de</strong>Pesquisas Espaciais (INPE). No auxílio à classificação dos usos do solo foramutilizadas, além das saídas a campo para verificação in loco, a visualizaçãodas imagens do satélite SPOT 5 dos anos <strong>de</strong> 2002 e <strong>de</strong> 2008, disponibilizadospela SEMA.Para a criação do banco <strong>de</strong> dados e vetorização das classes <strong>de</strong> uso <strong>de</strong>solo da área <strong>de</strong> estudo foi utilizado o software CARTALINX (CLARKLABS, 1999).No georreferenciamento das cartas do exército e das imagens do satéliteLandsat 5 TM, foi utilizado o programa IDRISI ANDES (CLARKLABS, 2006). E naobtenção das áreas <strong>de</strong> preservação permanentes (APP) ripárias, para o bufferdos rios e arroios, foi utilizado o software Arcview GIS (ESRI, 1998).O georreferenciamento das imagens <strong>de</strong> satélite teve por base as cartasdo exército com a utilização <strong>de</strong> um número mínimo <strong>de</strong> 12 pontos <strong>de</strong>controle, distribuídos <strong>de</strong> forma regular na imag<strong>em</strong>. Após a plotag<strong>em</strong> dospontos <strong>de</strong> controle, foi utilizado o módulo RESAMPLE e a função linear <strong>de</strong>mapeamento e reamostrag<strong>em</strong> pelo método bilinear, do programa IDRISI.A resolução espacial das bandas espectrais <strong>de</strong> saída é <strong>de</strong> 30 metros, o erromédio quadrado (RMS) ficou inferior a 0,5 pixel e o Datum utilizado, CórregoAlegre, correspon<strong>de</strong>u ao da base cartográfica.Todas as imagens do satélite Landsat TM 5 passaram pelo processo <strong>de</strong>composição falsa cor. Elas tiveram as suas bandas analisadas <strong>em</strong> histogramas<strong>de</strong> distribuição espectral que serviram <strong>de</strong> base para o contraste atravésdo software IDRISI. Após o contraste foi realizada a fusão das bandas 3, 4 e 5.Neste módulo, foram criadas composições <strong>de</strong> todas as imagens, através <strong>de</strong>filtrag<strong>em</strong> RGB (Red, Green, Blue) utilizadas no trabalho, RGB 543 e RGB 453.Foram importadas para o software CARTALINX todas as cartas do exércitogeorreferenciadas que serviram como base (backdrops) no processo<strong>de</strong> vetorização. Através da vetorização, realizada no mesmo software, foram99
criados planos <strong>de</strong> informação correspon<strong>de</strong>ntes aos objetos geográficosencontrados nas cartas do exército, altimetria e hidrografia. As imagens dosatélite Landsat TM 5 serviram como base para a vetorização <strong>de</strong> usos dosolo do Parque.O software CARTALINX permitiu, além da vetorização, a criação <strong>de</strong> umbanco <strong>de</strong> dados alfa-numérico <strong>de</strong> qualificação dos objetos.Todos os arquivos vetoriais, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> revisados <strong>em</strong> relação aos seusatributos do banco <strong>de</strong> dados, foram exportados para o formato shapefile,padrão <strong>de</strong> todos os produtos finais do trabalho. Os arquivos raster (matriciais)<strong>de</strong>rivados dos dados vetoriais foram exportados para o formato GeoTiff.A partir do mo<strong>de</strong>lo numérico <strong>de</strong> terreno, foi gerado um mo<strong>de</strong>lo digital<strong>de</strong> elevação (MDE) no software IDRISI. As classes hipsómetricas foram geradasatravés <strong>de</strong> reclassificação dos valores do MDE, b<strong>em</strong> como as classes <strong>de</strong><strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> que foram expressas <strong>em</strong> percentuais.3.3. Mapeamento dos usos <strong>de</strong> soloUsando como base as composições coloridas RGB 453 e 543, <strong>de</strong> todosos anos estudados, no software CARTALINX foi elaborada a vetorização dosusos <strong>de</strong> solo do Parque, on<strong>de</strong> foram estabelecidas as seguintes classes:a) Pinus spp. – Uso caracterizado pelo plantio <strong>de</strong> Pinus elliotii Engelm, Pinuspátula Schelcht et Cham e Pinus taeda L., apresentando limites geralmente<strong>em</strong> linhas retas, sendo possível observar <strong>em</strong> seu interior as estradasutilizadas para a r<strong>em</strong>oção da ma<strong>de</strong>ira.b) Mata nativa – Floresta ombrófila mista <strong>de</strong> diversos estágios sucessionais.c) Água – Leito do rio Tainhas e pequenos corpos hídricos como açu<strong>de</strong>s.d) Campo e vegetação rasteira – Classe <strong>de</strong> uso mais genérica que representaa matriz da paisag<strong>em</strong>, formada pelos campos nativos (savana ou estepegramíneo-lenhosa), áreas <strong>de</strong>smatadas, pastagens, vegetação arbustivarasteira. Devido à baixa resolução espacial das imagens, os banhados eturfeiras se inclu<strong>em</strong> nessa categoria.A classe <strong>de</strong> uso do “solo agricultura” não foi incluída no estudo <strong>de</strong>vidoà limitação <strong>de</strong> resolução espacial e por apresentar menos <strong>de</strong> 1% (0,58%) daárea do Parque, segundo seu plano <strong>de</strong> manejo (RIO GRANDE DO SUL, 2008).4. Resultados e discussãoA dinâmica do uso e cobertura <strong>de</strong> solo do Parque Estadual do Tainhas,<strong>em</strong> hectares, dos anos <strong>de</strong> 1984, 1997 e <strong>de</strong> 2009, esta representada na Tabela17. Visualmente a mesma evolução é apresentada na Figura 13, Figura 14e Figura 15.100
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