vetorização das áreas foi feita uma composição RGB 453. A composiçãoRGB345 correspon<strong>de</strong> à realida<strong>de</strong>, o que a visão humana enxerga, limitandoa interpretação da vegetação <strong>em</strong> geral.A imag<strong>em</strong> utilizada foi georreferenciada no programa IDRISI (CLARKLABS, 2006) por pontos <strong>de</strong> controle obtidos através do GPS <strong>de</strong> navegaçãocom precisão variando entre cinco e 9 metros. Foram utilizados 12 pontoscom erro RMS <strong>de</strong> 0,1.Base Cartográfica: foi utilizada a base cartográfica do Plano <strong>de</strong> Manejoda APA, (arquivos <strong>de</strong> extensão “.shp”, para limites e zoneamento), mapas t<strong>em</strong>áticosdo IBGE obtidos no sitio (arquivos <strong>de</strong> extensão “.pdf”, para geologia,pedologia e vegetação) (BRASIL 2010 a; BRASIL, 2010 b) e os limites das baciashidrográficas do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (arquivo <strong>de</strong> extensão “.kml”, GoogleEarth) (RIO GRANDE DO SUL, 2010).Vetorização: Através dos pontos georreferenciados foram localizadasas áreas <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong> batata na imag<strong>em</strong> do satélite LANDSAT TM 5, essasáreas foram vetorizados no IDRISI. Os arquivos do IBGE foram vetorizados diretamenteno programa AutoCAD (AUTODESK, 2009). O arquivo do DRH <strong>de</strong>extensão do Google Earth foi convertido para o AutoCAD (AUTODESK, 2009)através <strong>de</strong> um aplicativo (appload) chamado ExpGE (DALLE MOLLE, 2009).Tanto os arquivos da base cartográfica quanto os vetorizados no IDRISI(CLARK LABS, 2006) foram convertidos para ser<strong>em</strong> manipulados no programaAutoCAD.4. Resultados e discussão4.1 A ca<strong>de</strong>ia produtiva da batataAtravés do geoprocessamento encontrou-se uma área <strong>de</strong> 262,7 ha,aproximadamente 0,5% da área total da UC, e os cultivares no entorno comárea <strong>de</strong> 134 ha.A safra média é <strong>de</strong> 550 sacos/ha, com custo médio <strong>de</strong> R$ 13.000.As cultivares <strong>de</strong> batata estão praticamente todas na Bacia Hidrográficado Taquari-Antas, que pertenc<strong>em</strong> a Região Hidrográfica do Guaíba. Os cultivosocorr<strong>em</strong> na formação vegetal <strong>de</strong> Estepe (campos), supostamente pelafacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejo do solo.Na Figura 7, verificamos a sobreposição das cultivares com o ZoneamentoEcológico-Econômico da APA Rota do Sol <strong>de</strong>finido pelo plano <strong>de</strong>manejo. Este zoneamento está <strong>de</strong> acordo com o que dispõe a ResoluçãoCONAMA nº 10/88.51
Figura 7: Sobreposição das cultivares <strong>de</strong> batata com o zoneamento ecológico-econômicoda APA Rota do Sol <strong>de</strong>finido pelo plano <strong>de</strong> manejoParte dos cultivares está na zona <strong>de</strong> uso agropecuário. Há um gran<strong>de</strong>cultivo <strong>de</strong>ntro da zona da conservação hídrica e outra área <strong>de</strong> menor expressãona zona <strong>de</strong> conservação da vida silvestre. Embora o plano <strong>de</strong> manejonão proíba a prática agropecuária nestas zonas, <strong>de</strong>ve-se começar a trabalharpráticas <strong>de</strong> manejo alternativas que vis<strong>em</strong> à minimização <strong>de</strong> impactos.Segundo o IBGE (BRASIL, 2009), dos municípios que constitu<strong>em</strong> a APARota do Sol, apenas São Francisco <strong>de</strong> Paula e Cambará do Sul produzirambatata, respectivamente 94.100 t e 4.200 t, <strong>em</strong> áreas <strong>de</strong> 3.800 ha e 120 ha.São Francisco <strong>de</strong> Paula é o maior produtor do estado, seguido <strong>de</strong> São Josédos Ausentes com 60.000 t e Bom Jesus 34.500 t, o que torna a Microrregião<strong>de</strong> Vacaria importante para na produção <strong>de</strong> batata no estado. Na APA sãoproduzidos 133.250 sacos <strong>de</strong> 50 kg, equivalente a 6.662,5 t (7,08% da produção<strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Paula).O cultivo inicia no final <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro e vai até início <strong>de</strong> fevereiro, a colheitainicia <strong>em</strong> janeiro e vai até início <strong>de</strong> junho. É praticado o cultivo <strong>em</strong>duas safras, a “das águas” com plantio entre agosto e <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro, e colheita<strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>em</strong> diante; e a “da seca” com plantio entre janeiro e março, ecolheita <strong>de</strong> abril <strong>em</strong> diante (LOPES e BUSO, 1999).Todos os produtores utilizam as mesmas técnicas <strong>de</strong> adubação (formuladoquímico) e calag<strong>em</strong>, e utilizam o sist<strong>em</strong>a convencional <strong>de</strong> preparodo solo. Segundo PEREIRA e DANIELS (2003) a calag<strong>em</strong> e adubação do solosão indispensáveis na Região Sul do Brasil, por conter elevada aci<strong>de</strong>z, baixosteores <strong>de</strong> fósforo, <strong>de</strong> cálcio e magnésio e teores elevados <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entostóxicos como alumínio e manganês.52
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os teóricos tem abordado estas que
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