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Gestão Ambiental e Negociação de Conflitos em Unidades ... - Sema

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CAPÍTULO 10:ECONEGOCIAÇÃO - ECONEGOTIATIONRodrigo Cambará PRINTES 1ResumoMuitos conflitos ambientais narrados ao longo <strong>de</strong>ste livro <strong>de</strong>corr<strong>em</strong>da ausência <strong>de</strong> regularização fundiária nas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação (UC)<strong>de</strong> proteção integral. As razões para isso são: 1) falta <strong>de</strong> documentação (ouexcesso <strong>de</strong> burocracia); 2) falta <strong>de</strong> planejamento; 3) Mau investimento dosrecursos existentes; 4) falta <strong>de</strong> priorização política. As comunida<strong>de</strong>s que viv<strong>em</strong><strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>stinadas a UC <strong>de</strong> proteção integral pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>regularização fundiária não po<strong>de</strong>m ser beneficiadas pelo Licenciamento<strong>Ambiental</strong>. Isto po<strong>de</strong> levar a crimes ambientais. O crime ambiental não éum consenso. Por trás <strong>de</strong> todo manejo há um conceito. Algumas formas<strong>de</strong> manejo tradicionais foram consi<strong>de</strong>radas nefastas por certos grupos queconseguiram proibi-las. Dentro <strong>de</strong>ste contexto, a gestão ambiental passapela negociação <strong>de</strong> conflitos. O mo<strong>de</strong>lo “tragédia dos comuns” <strong>de</strong> Hardin(1968) e os sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> auto-regulação <strong>de</strong> Berkes (1985) po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados<strong>em</strong>basamento teórico para a econegociação. Os acordos <strong>de</strong> manejosobre t<strong>em</strong>as específicos, as notificações para corrigir danos ambientaise a conversão <strong>de</strong> multas <strong>em</strong> advertências, são citados como ferramentas<strong>de</strong> econegociação. Estes instrumentos precisam ser mais frequent<strong>em</strong>enteaplicados pelos gestores ambientais e aprimorados pelo Po<strong>de</strong>r Público. Ascomunida<strong>de</strong>s locais precisam ser esclarecidas sobre as categorias possíveis<strong>de</strong> licenciamento florestal. Os processos <strong>de</strong> licenciamento ambiental<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser agilizados, através da redução da burocracia e do número <strong>de</strong>Projetos <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Áreas Degradadas (PRAD), <strong>de</strong>mandados peloMinistério Público às Agências Florestais da SEMA.Palavras-chave: conflitos, unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação, crimes ambientais,econegociação1 Professor adjunto <strong>de</strong> ecologia/UERGS/Laboratório <strong>de</strong> Gestão <strong>Ambiental</strong> e Negociação <strong>de</strong> <strong>Conflitos</strong> (GANECO) - RuaAssis Brasil, 842, Centro, São Francisco <strong>de</strong> Paula, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Brasil, CEP 95.400.00. e-mail: rodrigo-printes@uergs.edu.br151

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