13.07.2015 Views

Gestão Ambiental e Negociação de Conflitos em Unidades ... - Sema

Gestão Ambiental e Negociação de Conflitos em Unidades ... - Sema

Gestão Ambiental e Negociação de Conflitos em Unidades ... - Sema

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

AbstractThere is a new appreciation of the <strong>de</strong>bate on extraction, only nowreferring to new possibilities of integrating their products to the markets.This integration is achieved through two changes in the current scenarios.On the one hand, the <strong>de</strong>nunciation of the failures of <strong>de</strong>velopment plansand conservation measures that have been planned and impl<strong>em</strong>ented ina dissociated manner. On the other hand, consumers are appreciating newproducts and new production patterns, in or<strong>de</strong>r to get closer to nature.Thus, the extraction of non-timber forest products becomes increasinglyvaluable, taking on new status. However, this growing appreciation hasbrought an associated increase of conflicts over resource access, and therefore,some social groups who were able to survive by means of extractionare now being prevented of doing so, hin<strong>de</strong>red of having access to theseresources. In the present paper, these issues are addressed from the specificexample of the pinion, Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze.Key words: extractivism, non-timber forest products, Brazilian-pinenuts, Araucaria angustifolia1. IntroduçãoA década <strong>de</strong> 1970 foi profundamente marcada por uma mudança <strong>de</strong>cenário mundial no que tange à questão ambiental. Um dos principais marcos<strong>de</strong>sta mudança <strong>de</strong> perspectiva foi a Conferência da Organização das NaçõesUnidas (ONU) sobre o Meio Ambiente, realizada <strong>em</strong> Estocolmo <strong>em</strong> 1972(ACSELRAD, 2001). Os <strong>de</strong>bates suscitados por aquele evento compreendiamum discurso <strong>de</strong> contestação pautado nos fracassos do projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentovigente e na preocupação com a conservação da natureza.No entanto, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>sta mudança <strong>de</strong> paradigmas, também o extrativismopassou a ter um status diferenciado. Conforme LESCURE (1992,p. 192) um “novo paradigma rompe, assim, com as utopias conservacionistasdaqueles anos”, quando o extrativismo era visto como uma ativida<strong>de</strong>economicamente não rentável, associada à pilhag<strong>em</strong> e à <strong>de</strong>struição dosagroecossist<strong>em</strong>as. Algumas formas <strong>de</strong> extrativismo, associado à categoria<strong>de</strong> produtos florestais não ma<strong>de</strong>ireiros (PFNM), passaram, assim a ser valorizadascomo forma <strong>de</strong> conciliação entre renda e conservação.As i<strong>de</strong>ias correntes, até então partindo <strong>de</strong> uma perspectiva <strong>de</strong> extrativismocomo um processo <strong>de</strong> retirada indiscriminada <strong>de</strong> produtos do ambientenatural, como as <strong>de</strong> HOMMA (1993), pregavam o fim do extrativismodiante da concorrência dos produtos sintéticos, das re<strong>de</strong>s arcaicas <strong>de</strong>138

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!