Os aspectos relacionados às técnicas <strong>de</strong> coleta, às diferentes varieda<strong>de</strong>s<strong>de</strong> pinhão e períodos <strong>de</strong> maturação das pinhas, constitu<strong>em</strong> um gran<strong>de</strong>campo para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estudos sobre práticas <strong>de</strong> manejo. Taisestudos precisam consi<strong>de</strong>rar os fatores biológicos e ecológicos da Araucariaangustifolia, aproveitando o conhecimento ecológico local daquelesque faz<strong>em</strong> o uso do pinhão como recurso.Somado a isso, a prática <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>veria ser acompanhada pela estimativa<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> pinhão para a safra seguinte. São questões que<strong>de</strong>monstram as tensões e in<strong>de</strong>finições inerentes ao campo das preocupaçõesrelacionadas à sustentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um produto com uma relevânciaecológica, cultural e econômica.5. Referências BibliográficasACSELRAD, H. 2001. Políticas ambientais e construção <strong>de</strong>mocrática, p.75 – 96. In: VIANNA,G.; SILVA, M.; DINIZ, N. (Org.). O <strong>de</strong>safio da sustentabilida<strong>de</strong>: um <strong>de</strong>bate socioambientalno Brasil. 2°ed. São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo.ALMEIDA, M.W.B. 2004. Direitos à floresta e <strong>Ambiental</strong>ismo: Seringueiros e suas lutas. RevistaBrasileira <strong>de</strong> Ciências Sociais, 55 (19): 33-52,BARBOSA, F.D. 1978. Vacaria dos Pinhais. Caxias do Sul, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Caxias do Sul.BRASIL, 2006. Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística. 2006. Produção da ExtraçãoVegetal e da Silvicultura. Rio <strong>de</strong> Janeiro: IBGE, v. 21.BUFFÃO, M.P. 2009. Muito prazer! Eu me chamo - Rincão dos Kroeff: mais do que história,uma l<strong>em</strong>brança. Porto Alegre, CORAG.CUNHA, M.C. 1999. Populações tradicionais e a Convenção da Diversida<strong>de</strong> Biológica. EstudosAvançados 36 (13): 147-163.DE BONI, L.A. & COSTA, R. 1984. Os italianos no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Porto Alegre, EST.DIEGUES, A.C.S. 1996. O Mito Mo<strong>de</strong>rno da Natureza Intocada. São Paulo, Hucitec.HOMMA, A.K.O. 1993. Extrativismo na Amazônia: limites e oportunida<strong>de</strong>s. Brasília, EM-BRAPA/SPI.LESCURE, J.P. 2000. Algumas questões a respeito do extrativismo, p.191-206. In: EMPERAIRE,L. (Ed.). A floreta <strong>em</strong> jogo: o extrativismo na Amazônia Central. São Paulo, Editora UNESP,Imprensa Oficial do Estado.IRIARTE, J. BEHLING, H. 2007. The expansion of Araucaria forest in the southern Brazilian highlandsduring the last 4000 years and its implications for the <strong>de</strong>velopment of the Taquara/Itarare´ Tradition, Environmental Archaeology, v. 12, n. 2, p. 115-127.149
LITTLE, P. 2001. <strong>Conflitos</strong> socioambientais: um campo <strong>de</strong> estudo e <strong>de</strong> ação política. In:Bartholo Jr., R. S., Bursztyn, M. A difícil sustentabilida<strong>de</strong>: política energética e conflitosambientais. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Garamond. p. 107 – 122.MABILDE, P. F. 1983. Apontamentos sobre os indígenas selvagens da Nação Coroados dosmatos da Província do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul – 1836-1866. São Paulo: Ibrasa; [Brasília]: INL /Fundação Nacional Pró-M<strong>em</strong>ória.MABILDE, A. 1988. O índio Kaingang do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul no final do seculo XIX. Documentos,Arqueologia no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Brasil 2, 141–72.MARTINS, J. S. 1973. A imigração e a crise do Brasil agrário. São Paulo: Pioneira.MOTTA, D.M., SCHMITZ, H. & SILVA JUNIOR, J.F. 2007. O extrativismo <strong>em</strong> t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> globalizaçãono nor<strong>de</strong>ste brasileiro. In: XIII Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Sociologia. Trabalho Completo.Anais.... Recife: UFPE. Disponível <strong>em</strong>: http://www.catadoras<strong>de</strong>mangaba.com.br/publicacoes/texto-9.pdf. Acesso <strong>em</strong>: 04/06/2011.MURDOCH, J. & MIELE, M. 1999. ‘Back to nature’: changing ‘world of production’ in thefood sector. Sociologia ruralis 39 (4): 465-484.SANTOS, A.J., CORSO, N.M., MARTINS, G. & BITTENCOURT, E. 2002. Aspectos produtivos ecomerciais do pinhão no Estado do Paraná. Revista Floresta 32 (2): 163-169.150
- Page 1:
Rodrigo Cambará Printes Org.
- Page 7 and 8:
LISTA DE FIGURAS:Figura 1: Mapa ger
- Page 9 and 10:
LISTA DE SIGLASANVISA - Agência Na
- Page 11 and 12:
Lista de autores por ordem alfabét
- Page 14:
SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO.............
- Page 17 and 18:
16Figura 1: Mapa geral das áreas e
- Page 19 and 20:
com maior ocorrência de autuaçõe
- Page 21 and 22:
pelo Código Florestal Nacional (Le
- Page 23 and 24:
do considerados apenas os crimes oc
- Page 25 and 26:
3.5 Processamento de dadosOs dados
- Page 27 and 28:
4.2 Ocorrência em Área de Preserv
- Page 29 and 30:
Quanto ao horário em que ocorreram
- Page 31 and 32:
elação com o tipo de vegetação
- Page 33 and 34:
e um gestor, que também atua como
- Page 36 and 37:
CAPÍTULO 2:UTILIZAÇÃO DE AGROTÓ
- Page 38 and 39:
para o controle de insetos, sendo e
- Page 40 and 41:
da APA Estadual Rota do Sol. A gran
- Page 42 and 43:
da referência aos produtos utiliza
- Page 44 and 45:
secretário do Meio Ambiente de Tr
- Page 46:
considerarmos a grande quantidade d
- Page 49 and 50:
padrão de aparência dos vegetais
- Page 51 and 52:
3. Materiais e métodos3.1 Área de
- Page 53 and 54:
Figura 7: Sobreposição das cultiv
- Page 55 and 56:
4.2 O uso de agrotóxicosNo cultivo
- Page 57 and 58:
AUTODESK, 2009. AutoCAD: AutoCAD Ma
- Page 60 and 61:
CAPÍTULO 4:ALTERNATIVAS AO USO DO
- Page 62 and 63:
1. Introdução1.1. Contexto sócio
- Page 64 and 65:
do plantio direto de leguminosas e
- Page 66 and 67:
O município compreende, total ou p
- Page 68 and 69:
o conhecimento ecológico local em
- Page 70 and 71:
Tabela 12: Caracterização da ativ
- Page 72 and 73:
PropriedadeTabela 14: Ovinocultura
- Page 74:
6. Referências bibliográficasBRAS
- Page 77 and 78:
AbstractRoad building is considered
- Page 79 and 80:
Alguns autores sustentam que a coli
- Page 81 and 82:
Mata Paludosa (113 ha). A rodovia p
- Page 83 and 84:
Taxa Nome comum Nº indivíduosRÉP
- Page 85 and 86:
Progne tapera Vieillot 1817 andorin
- Page 87 and 88:
Com relação à abundância de ind
- Page 89 and 90:
o que permitiria a identificação
- Page 91 and 92:
90Figura 12: Perfil altimétrico, l
- Page 93 and 94:
tal conflito pode ser a programaç
- Page 95 and 96:
HELS, T. & BUCHWALD, E. 2001. The e
- Page 97 and 98:
mas locais, além de estar em desac
- Page 99 and 100: medida compensatória, houve a prim
- Page 101 and 102: criados planos de informação corr
- Page 103 and 104: 102Figura 14: Mapa de uso e cobertu
- Page 105 and 106: Como pode ser observado na Tabela 1
- Page 107 and 108: NI, op. Cit). Ainda segundo este au
- Page 110 and 111: CAPÍTULO 7:SUGESTÕES PARA A DESTI
- Page 112 and 113: dos Parques Nacionais de Aparados d
- Page 114 and 115: Ponto 1: Situado na foz do arroio F
- Page 116 and 117: lios (81%) abriga famílias de rend
- Page 118 and 119: Embora novas coletas de água sejam
- Page 120 and 121: operação simples, podendo ser tan
- Page 122: GERHARDT C. H. et al. 2000. Diagnó
- Page 125 and 126: AbstractThe opening of totally prot
- Page 127 and 128: Segundo CARVALHO (2004) os conflito
- Page 129 and 130: a Secretaria do Meio Ambiente do Es
- Page 131 and 132: 130a extinção de espécies. É ne
- Page 133 and 134: Em relação aos animais, 24% dos e
- Page 135 and 136: A Tabela 20 apresenta os principais
- Page 137 and 138: MENEGAT, R. A. & SATTERTHWAITE, D.
- Page 139 and 140: AbstractThere is a new appreciation
- Page 141 and 142: 2. Materiais e Métodos2.1. Área d
- Page 143 and 144: segurança (...), mercado para os p
- Page 145 and 146: supermercado que exige nota do prod
- Page 147 and 148: garantias da conservação do recur
- Page 149: “Eu uso quase sempre para pagar a
- Page 153 and 154: AbstractMany of the environmental c
- Page 155 and 156: tios silviculturais, construir agro
- Page 157 and 158: os teóricos tem abordado estas que
- Page 159 and 160: posseiros ou madeireiros. Registrei
- Page 161 and 162: segue até hoje. Mas ficou a liçã
- Page 163 and 164: deriam utilizá-los com maior freq