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NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA - A Disciplina

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211 ESCOLA BANCÁRIAa serem representados no plano, enquanto a outracoordenada se aplica à escala aritmética. Elaé também denominada escala semilogarítmica.Esta forma de representação gráfica é muito utilizadanas variáveis que têm um crescimentoexponencial, como, por exemplo, nos casos dehiperinflação, quando os preços num curto espaçode tempo sofrem variações muito grandes.Esta forma facilita a representação gráfica dessesfenômenos.ESCALA MÓVEL. Veja Salário, Escala Móvel de.ESCAMBO. Troca de bens e serviços sem a intermediaçãodo dinheiro. É o estágio mais primitivonas relações de troca e caracteriza as sociedadesde economia natural. Nas sociedadesmodernas, o escambo pode ressurgir em momentosde elevada taxa inflacionária, em que osconsumidores perdem a confiança no papelmoeda.Isso ocorreu na Alemanha depois da SegundaGuerra Mundial, quando o marco, hiperdesvalorizado,foi substituído, nas relações detroca mais simples, pelo café e pelo cigarro. Oescambo pode ocorrer também entre dois países,quando suas trocas se realizam à base de mercadoriapor mercadoria. Logo após a descobertado Brasil, o escambo foi intensamente empregadonas relações entre europeus e indígenas,para o carregamento de pau-brasil. Os índioscortavam a madeira e a deixavam na praia, paraser colocada nos navios, e recebiam em trocafacas, espelhos e bugigangas de fabricação européia.Vejatambém Comércio.ESCASSEZ. Em termos econômicos, a escassezsurge do pressuposto de que as necessidadeshumanas são infinitas, ao passo que os bens ouos meios de satisfazê-las são sempre finitos. Deacordo com as teorias econômicas neoclássicas,o homem pode produzir o suficiente de qualquerbem econômico para satisfazer completamentedeterminada necessidade, mas jamais poderáproduzir o suficiente de todos os bens paraatender simultaneamente a todas as necessidades.De acordo com essa definição, as ciênciaseconômicas serviriam exatamente para gerir aescassez. Por outro lado, os bens econômicos sãoescassos porque normalmente se dispõe apenasde quantidades limitadas de recursos produtivosnecessários para criar os bens em questão,recursos estes que compreendem basicamente otrabalho, a terra e o capital. Mas o total dos benseconômicos que se podem produzir com tais recursosé bastante influenciado pela técnica e pelograu de especialização, isso sem falar das complexasdeterminantes políticas que freqüentementeafetam a produção e a distribuição dosbens. Assim, os economistas estudam tambémos processos produtivos pelos quais a escassezpode ser reduzida, empregando plenamente ede forma mais eficiente os recursos disponíveis,agilizando as formas de produção e distribuiçãodos bens em questão.ESCHEAT. Termo em inglês que designa situaçãona qual uma propriedade abandonada (imóveis,saldos bancários etc.), deixada por umapessoa falecida sem herdeiros e sem fazer testamento,é transferida para o Estado.ESCOLA AUSTRÍACA. Também conhecidacomo Escola de Viena, a Escola Austríaca é constituídapor um grupo de economistas que lecionouna Universidade de Viena e sustentou algumasidéias comuns, mais tarde englobadas nomarginalismo. Nascida com Carl Menger (1840-1921), a escola continuou com Friedrich vonWieser (1851-1926) e Eugen von Böhm-Bawerk(1851-1914). A tradição austríaca encontra-setambém nos trabalhos de Ludwig Edler von Mises(1881-1973), de Friedrich August von Hayek(1899- ) e de John Richard Hicks (1904- ). O pontode partida de Carl Menger consistiu em chamara atenção para os fundamentos psicológicos dovalor, voltando a certas idéias de Condillac, quecriticava os economistas clássicos que pesquisavama origem do valor nas coisas e não no homem.Baseando-se nessa idéia, Menger constatou quea intensidade de um desejo decresce com suasatisfação e daí concluiu que o valor de um bem(supondo que ele seja divisível, como um pedaçode pão) é determinado por sua última porção,ou seja, por sua porção menos desejável.Esse é o princípio da utilidade marginal. A conclusõessemelhantes chegaram os economistasWilliam Stanley Jevons (1835-1882) e Léon Walras(1834-1910), mas foram os representantes daescola austríaca os que melhor exploraram oprincípio. Reduzindo todos os fatos econômicosa valores e partindo da nova noção de valorque formularam, os austríacos acreditaram poderreconstituir abstratamente os mecanismosda vida econômica. Assim, eles propuseram novasexplicações para o valor dos bens de produção,os juros, a moeda e a distribuição dosbens. Veja também Marginalismo.ESCOLA BANCÁRIA. Denominação dada a umgrupo de economistas e financistas ingleses quedefendia a emissão de notas pelo sistema bancárioinglês entre 1825-1860, em contraposiçãoaos defensores da Escola das ContrapartidasMetálicas. Essa denominação parece ter sido devidaa Samuel Jones Lloyd, numa declaração peranteo Commitee on Banks of Issue, em 1840.Os membros mais destacados dessa escola foramTooke, John Fularton, James Wilson e J. W.Gilbart. Opunham-se à Escola das ContrapartidasMetálicas, que defendia a regulação automáticada emissão de notas. Para eles, os bancos

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