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NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA - A Disciplina

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MACROMO<strong>DE</strong>LO 360teoria macroeconômica que enfatiza o papel desempenhadopela demanda de moeda e crédito,opondo-se frontalmente à intervenção direta ouindireta do Estado na economia. Veja tambémKeynes; Keynesianismo; Macromodelos; Microeconomia;Monetarismo.MACROMO<strong>DE</strong>LO. Visão deliberadamente simplificadado conjunto da economia, para fins deanálise ou previsão. O primeiro macromodelofoi constituído em 1936 por J.M. Keynes; baseava-senas relações de renda-despesa, com referênciaespecial aos “vazamentos” e às “injeções”do circuito renda-consumo. O papel central dessemodelo é desempenhado pelas decisões dasfamílias (consumidores) no sentido de destinarsuas rendas ao consumo ou à poupança. Quandoexpressa em termos exatos, a relação entreconsumo e renda é denominada função-consumo.A poupança, único vazamento, aparece determinadapelo nível de renda real (relação função-consumoou, também, função-poupança).Admite-se que as injeções sejam independentesda renda, e o investimento, considerado comodado, é a principal injeção. No entanto, todasas injeções afetam o modelo da mesma maneira.Nesse modelo básico, a economia só pode estarem equilíbrio quando os vazamentos foremiguais ao nível das injeções. O nível da poupança,único vazamento, depende do nível do produto;portanto, o único nível de produto sustentávelcorresponde ao nível exato de rendapara que a poupança corresponda ao investimento(ou total das injeções, se houver outras).Da dinâmica desse modelo simplificado, os keynesianoschegam a algumas conclusões: o níveldo produto é determinado a partir da funçãoconsumoe do nível de injeções; um nível muitobaixo de injeções dá origem ao desemprego; umaumento das injeções provocará um aumentomaior no produto e na renda, em virtude dochamado efeito multiplicador, cujo valor é iguala 1/(1 – PMgC), onde PMgC é a propensão marginala consumir. O modelo keynesiano implicaa possibilidade de um governo intervir para oaumento do produto. Se o nível planejado deinvestimento conduzir a um nível de produtoreal inferior ao da capacidade produtiva, o produtopode aumentar até o nível dessa capacidade,mediante uma injeção adicional, igual àdiferença entre o investimento necessário paraatingir o pleno emprego e o nível planejado deinvestimento real. Isso pode ser feito por meiode uma política fiscal ou do aumento do próprioinvestimento planejado. No entanto, para serviraos objetivos práticos das políticas econômicas,os macromodelos devem ser mais complexosque os keynesianos. A função-consumo, porexemplo, deveria envolver maior número de variáveis:moeda, taxas de juros, políticas de impostosetc.; o investimento, por sua vez, deveriaser determinado dentro do próprio modelo, enão ser apresentado como dado. Os modelosempíricos modernos e as técnicas de computaçãopermitiriam o desenvolvimento de modelosmacroeconômicos abrangentes e complexos —todos desenvolvidos, entretanto, a partir do modelokeynesiano pioneiro. Esses modelos subdividemos agregados estatísticos e acrescentamoutras variáveis ao modelo básico. Valem-se detécnicas econométricas para estimar as relaçõesnuméricas exatas entre as variáveis e se utilizamtambém de dados históricos relacionados à economiade que tratam. Desse modo, fornecemprevisões quantitativas sobre os resultados depolíticas específicas e outros tipos de alteraçõeseconômicas. O mais simples dos macromodelosmodernos é o de Klein-Goldberger, montado apartir do modelo macroeconômico quantitativode Lawrence Klein, construído em 1946 e desenvolvidoaté aproximadamente 1953. O modeloKlein-Goldberger é o que mais se aproximada estrutura básica keynesiana. Contém dezesseisequações estruturais, enquanto no modelokeynesiano simples a função-consumo constituia única equação estrutural. Considera períodosde um ano, sendo por isso pouco utilizável paraa maior parte das aplicações políticas. O macromodelomais complexo e elaborado é o Brookings-SSRC,construído por grande número depesquisadores (entre os quais Lawrence Klein).Contém 150 relações estruturais e toma o trimestrecomo período básico de tempo. Apesarde sua complexidade, foi considerado inadequadopara o tratamento dos aspectos monetários.Por isso, seus críticos criaram o modelo FederalResearch Board (MIT), que contém mais detalhesmonetários, embora recorra a apenas setentarelações estruturais. Outro modelo macroeconômico— o de Warton — foi construído como objetivo de servir a previsões econômicas geraispara estudo de políticas. Possui 47 relaçõesestruturais e seu período-base de tempo é o trimestre.Veja também Klein, Lawrence; Macroeconomia.MAE-DAOSHI. Expressão em japonês que significa,literalmente, o arremessar de passageirospara a frente quando um ônibus freia repentinamente.Nas finanças públicas, a expressão éutilizada quando um governo aplica capitais emobras públicas para estimular investimentos, desembolsandodurante o segundo trimestre, porexemplo, aquilo que estava previsto para sergasto apenas no terceiro. No caso das empresasprivadas, a expressão é utilizada quando a execuçãode um projeto ocorre antecipadamente,isto é, antes das datas previstas no planejamento.MÁGICO <strong>DE</strong> OZ. Frank Baum, o autor de OMágico de Oz, não deixou nenhuma indicaçãoexplícita a respeito, mas existem fortes razões

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