13.07.2015 Views

NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA - A Disciplina

NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA - A Disciplina

NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA - A Disciplina

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

495 PROBABILIDA<strong>DE</strong>refere à liberalização de movimentos de capitais.Tal princípio pode ser considerado uma espéciede cláusula de nação mais favorecida no âmbitodos mercados financeiros internacionais.PRINCÍPIO HEDONÍSTICO. Veja Lei do MenorEsforço.PRINCÍPIOS <strong>DE</strong> FORD. Veja Fordismo.PRISONER’S DILEMA. Veja Dilema do Prisioneiro.PRIVATIZAÇÃO. Aquisição ou incorporaçãode uma companhia ou empresa pública por umaempresa privada. A privatização de uma empresaocorre, na maioria das vezes: 1) quandoela passa a apresentar lucros a curto ou médioprazo, após a maturação do investimento pioneirofeito pelo Estado, tornando-se então umempreendimento atraente para a empresa privada;2) depois de um trabalho saneador do Estado,quando se trata de empresa falida, absorvidapelo poder público. O termo entrou emvoga no Brasil no início da década de 80, apósa grande expansão da atividade empresarial doEstado ocorrida na década precedente. Com asdificuldades de financiamento de suas necessidadese o aumento da dívida interna e os sucessivosdéficits públicos, foi criado, durante ogoverno Collor, o Programa Nacional de Desestatização,destinado a promover a privatizaçãodas empresas estatais. Esse programa já privatizoutodo o sistema siderúrgico (começandopela Usiminas), a Companhia Vale do Rio Docee muitas empresas do setor energético e de telecomunicações.PROÁLCOOL — Programa Nacional do Álcool.Programa criado pelo governo federal em14/11/1975, com a finalidade de desenvolver aprodução do álcool e sua comercialização comosubstituto da gasolina. À meta prioritária —substituição de um derivado de petróleo importadoe, portanto, diminuição da evasão de divisas— somavam-se alguns objetivos sociais eeconômicos: geração de novos empregos nocampo; diminuição do êxodo rural; diminuiçãodas disparidades regionais de renda; fortalecimentoda indústria automobilística e da indústriade máquinas e equipamentos (construção emontagem de destilarias). Partindo de um investimentototal de US$ 5 milhões, o Proálcoolprevia a produção de 10,7 bilhões de litros deálcool em 1985 e 14 bilhões em 1987, obtidosprincipalmente a partir da cana-de-açúcar. Inicialmente,o álcool foi utilizado em mistura coma gasolina (até 20% de álcool anidro). A partirde 1979, começou a ser vendido em postos deabastecimento como um novo combustível (álcoolhidratado), ao mesmo tempo que as fábricasde veículos iniciavam a venda de modelos desenvolvidospara sua utilização. Para fortalecero programa, o governo federal apresentou algumasvantagens aos proprietários de veículosa álcool: abastecimento aos sábados (o abastecimentode gasolina só podia ser feito de segundaa sexta-feira), preço máximo de 65% dopreço da gasolina e redução da Taxa RodoviáriaÚnica. E, para garantir o abastecimento, o governofinanciaria os projetos de instalação dedestilarias a juros subsidiados. Em 1982, o governofederal voltou à carga, com nova campanhatentando fortalecer o Proálcool, seriamenteameaçado por uma série de medidas e contramedidase por uma imagem extremamente negativa.Fixou então o teto de preço do álcoolem 59% do preço da gasolina (durante doisanos); reduziu o preço dos carros a álcool (emrelação aos modelos a gasolina); e a Caixa EconômicaFederal passou a financiar a longo prazoe juros menores carros para motoristas de táxi(isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados,o que reduz o preço do veículo em maisde 40%). As fábricas, paralelamente, tinham desenvolvidoprojetos mais confiáveis, tanto doponto de vista mecânico como da eficiência. OProálcool apresenta também outra face: apenasgrandes projetos foram aprovados e financiados,formando grandes latifúndios que expulsaramos pequenos proprietários, ocuparam terras antesdestinadas à produção de alimentos e, pelaintensa mecanização da lavoura da cana-de-açúcar,não ampliaram a oferta de empregos nocampo. Em conseqüência, houve concentraçãode renda na mão de poucos; a cana-de-açúcarfoi favorecida em relação a outras culturas potencialmenteprodutoras de álcool (mandioca,por exemplo), trazendo consigo a poluição, ovinhoto, resíduos da destilação; e a expansãodessa lavoura encareceu os produtos alimentícios,empurrados para locais mais distantes doscentros consumidores e para terras menos férteis.Finalmente, o Proálcool foi desenvolvidosupondo-se um encarecimento constante do petróleo.A queda nos preços na década de 80 acaboutornando o Proálcool mais caro que o derivadoque iria substituir: a preços de 1981, agasolina custava US$ 35,00 o barril, enquanto oálcool custaria cerca de US$ 80,00/90,00 por barrilequivalente.PROBABILIDA<strong>DE</strong>. A razão estatística entre umnúmero n de resultados particulares e o númeroN de resultados possíveis: n/N, em que todosos N são igualmente prováveis. Por exemplo,ao lançar um dado, há uma possibilidade deobter o resultado seis contra cinco possibilidadesde obter “não-seis”. Assim, n = 1 e N = 5 + 1= 6, e a razão n/N = 1/6. Se dois dados são

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!