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NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA - A Disciplina

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KAMERALISMUS 320desempenhou, no lado marxista, um papel semelhanteao de Keynes entre os marginalistas,embora com impacto e êxito menores. Ainda durantea guerra, em 1943, escreveu um artigo profético:“The Political Aspects of Full Employment”(“Aspectos Políticos do Pleno Emprego”).No final, prevê que o desenvolvimento da conjunturaeconômica dependeria cada vez mais dedecisões políticas, sugerindo que as crises cíclicaspoderiam ser atenuadas por meio da políticaeconômica, e elaborando a noção de “ciclo deconjuntura política”, que ajuda a entender ascontradições do capitalismo contemporâneo.Depois de curtos períodos em Oxford, Paris,Montreal e Varsóvia (onde contribui para a planificaçãoda economia socialista polonesa), Kaleckiassumiu, em 1946, um cargo no secretariadoda ONU. Ali, editou os Relatórios sobre a EconomiaMundial, até 1954, quando se demitiu sobpressão política dos representantes norte-americanos.Veja também Marginalismo.KAMERALISMUS. Veja Cameralismo.KAN’EI KOJO. Expressão que designa, no Japão,as indústrias dirigidas pelo governo japonêsem vários ramos de atividade, como estaleiros,indústria têxtil, entre 1868 e o final deperíodo Meiji, em 1912, como parte da políticade importação e transferência de tecnologia doOcidente visando o desenvolvimento industrialdo país.KANDIR, Antônio (1953- ). Nasceu em SãoPaulo e graduou-se em engenharia mecânicapela Escola Politécnica da Universidade de SãoPaulo em 1975, obtendo o título de doutor emeconomia pelo Instituto de Economia da UniversidadeEstadual de Campinas em 1984. Foipresidente do Ipea (Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada) entre 1990 e 1991. Tornou-sesecretário especial de Política Econômica do Ministérioda Economia, Fazenda e Planejamentono início do governo Collor até maio de 1991.Em seus trabalhos e pesquisas, tem se interessadopelos temas do desenvolvimento econômicoe da inflação. Seu livro mais importante é ADinâmica da Inflação (1989). É professor de economiado Instituto de Economia da UniversidadeEstadual de Campinas e articulista do jornala Folha de S. Paulo. Foi eleito deputado federalpelo PSDB de São Paulo em 1994 e foi nomeadoministro do Planejamento em 1996.KANRI KAKAKU. Expressão em japonês quesignifica preços administrados (fixados unilateralmente)pelo setor oligopólico da economia,em contraposição aos preços resultantes da interaçãoda oferta e da demanda num mercadode livre concorrência. A utilização da expressãose tornou mais difundida no final dos anos 60,quando ocorreu uma série de fusões entre grandesempresas do setor siderúrgico e automobilístico,aumentando o grau de concentração empresarialno Japão. Embora tais fusões tenhamchamado a atenção do governo, a utilização dosdispositivos antitruste naquele país foi muitopouco eficaz, limitando-se a alguns produtos deconsumo final de pouca importância do pontode vista do valor agregado.KANT, Emmanuel (1724-1804). Filósofo alemãode profunda influência no pensamento moderno.Em suas três obras principais, Crítica da RazãoPura (1781), Crítica da Razão Prática (1788) e Críticado Juízo (1790), fez uma profunda análise doconhecimento, superando a posição empirismo/racionalismoque marcava a filosofia ocidentaldesde os pensadores gregos. No planoeconômico, social e político, Kant desenvolveualgumas teses que podem ser consideradas umajustificação da sociedade burguesa e do liberalismo;em Metaphysik der Sitten (Metafísica dosCostumes), 1797, defendeu a propriedade privada,o livre intercâmbio dos bens e o privilégiode cidadania exclusivamente aos proprietários.KANTOROVITCH, Leonid Vitalovitch (1912-1986). Economista e matemático russo, elaborouo primeiro modelo matemático de programaçãolinear. Recebeu o Prêmio Nobel de Economiade 1975 por suas aplicações da matemática aosproblemas econômicos. Especializado na pesquisade um emprego ótimo dos recursos e dosmeios de produção numa economia socialista,publicou em 1939 O Método Matemático de Organizaçãodo Planejamento da Produção. Esta obrafoi uma das primeiras tentativas de planejamentoeconômico por meio da programação linear.Em Os Melhores Usos dos Recursos Econômicos(1960), Kantorovitch desenvolveu modelos matemáticosde otimização dos recursos e concluiuque, para obter um resultado ótimo dos investimentosno conjunto da economia, é necessárioremunerar com um ganho extra as empresaspela utilização de métodos mais racionais deprodução, com uma taxa igual à da produtividademarginal realizada pelo equipamento naempresa. Kantorovitch aplicou seus modelos deotimização dos recursos em problemas de planejamento,transportes, teorias do preço e doinvestimento, progresso técnico e outras áreasda economia socialista. Foi professor nas universidadesde Leningrado, Glasgow, Grenoble,Helsinque, Paris e Cambridge e diretor do Institutode Sistemas e Estudos da Academia deCiências, Comércio e Técnica de Moscou. Escreveuainda Solução Ótima em Economia (1972), Ensaiosobre Planejamento Ótimo (1976) e Análise Funcional(1977).

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