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NOVÍSSIMO DICIONÁRIO DE ECONOMIA - A Disciplina

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CÂMBIO SUJO 76CÂMBIO SUJO. Veja Dirty Float.CAMBISTRY. Termo em inglês que significa aciência do câmbio de moeda estrangeira, especialmenteno que se refere ao estabelecimentodo método mais barato de remeter valores parao exterior. Ela implica o conhecimento dos sistemasde pesos e medidas de vários países domundo, o toque dos metais utilizados para acunhagem de moedas, métodos de manejo comlingotes, operações de provas sobre metais (especialmenteos preciosos), emissão de letras decâmbio, ordens de pagamento postais, paridadescomerciais e computações nas arbitragenscambiais.CAMBRIDGE. Veja Escola de Cambridge.CAMEL RATING. Coeficiente utilizado paramedir a solidez de um banco. A palavra Camelé formada pelas iniciais das palavras em inglêscapital, asset (ativo), management (gerência), earnings(ganhos) e liquidity (liquidez); o coeficientevaria entre 1 e 5 e é utilizado pelas agências desupervisão dos bancos para avaliar as condiçõesnas quais se encontra um banco. O nível 1 édado aos bancos que se encontram nas posiçõeso mais possível sólidas. Os níveis 4 e 5 correspondemàqueles bancos que se encontram emsituação delicada e devem ser objeto de permanenteobservação. Este coeficiente é utilizadoapenas pela gerência de um banco, isto é, o públiconão tem acesso a ele.CAMERALISMO. Variante do mercantilismo difundidana Áustria e na Alemanha em meadosdo século XVIII. Representava um amplo sistemade administração pública e organização dosnegócios financeiros. Ao contrário dos mercantilistasingleses, os cameralistas privilegiavam acentralização industrial e não a expansão comercial.Defendiam o aumento da população comoforma de incrementar o produto nacional e estimulavamo mercado interno mediante incentivosao consumo de produtos locais, visandodepender menos das importações. Para os cameralistas,as receitas governamentais eram omais importante elemento de riqueza das nações.Veja também Mercantilismo.CAMINHO CRÍTICO. Técnica de planejamentoe controle da produção quando esta exigegrande número de tarefas, muitas das quais requerendoexecução simultânea. Consideram-setodas as condições que precisam ser satisfeitaspara a execução das tarefas. Isso leva à divisãodo projeto em tarefas elementares, cada uma dasquais precisando ser claramente definida. É necessáriotambém estabelecer a seqüência em queas tarefas serão realizadas e o exato tempo decada uma. As atividades que fazem parte docaminho crítico são denominadas críticas porquequalquer atraso numa delas significa atrasode igual magnitude na conclusão do projeto. Asatividades que não fazem parte do caminho críticose denominam não-críticas, e um atraso emsua execução não significa necessariamente umatraso na terminação do projeto. Com esses elementos,o planejador responsável pela coordenaçãogeral do projeto possui uma visão de conjuntoe pode estabelecer com exatidão as responsabilidadesde cada participante. Existemdois grandes grupos de técnicas de caminho crítico:o CPM (Critical Path Method), que consideraa duração das tarefas perfeitamente determinada,e o PERT (Program Evaluation and ReviewTechnique), que considera a duração dastarefas variável. Veja também CPM; PERT.CAMPANELLA, Tommaso (1568-1639). Filósofoe reformador social italiano. Monge dominicano,foi perseguido pela Inquisição por suasidéias igualitárias. Defendeu a partilha das terrasfeudais e, depois de liderar uma rebeliãocamponesa na Calábria, ficou preso por 27 anos.Influenciado por Platão, escreveu La Città del Sole(A Cidade do Sol), 1623, obra que descreve umasociedade ideal, caracterizada pela comunhão debens e de mulheres.CAMPESINATO. O conjunto dos grupos sociaisde base familiar que, em grau diverso deautonomia, se dedica a atividades agrícolas emglebas determinadas. Em termos gerais, caracteriza-sepor produzir baseando-se no trabalhoda família, empregando eventualmente mão-deobraassalariada; por possuir a propriedade dosinstrumentos de trabalho (enxadas, arados, animaisde tração etc.); por ter autonomia total ouparcial na gestão da propriedade; por ser donode parte ou da totalidade da produção. Segundosua relação com a propriedade, o campesinatopode ser dependente ou não. Eram dependentesos servos medievais (considerados parte da própriaterra) e os camponeses livres, que viviamsob a proteção do senhor feudal e lhe pagavamum tributo em forma de trabalho (corvéia). Emboraa utilização do termo seja objeto de ampladiscussão e controvérsias, atualmente estão nessaúltima categoria os rendeiros, meeiros ou parceiros,que entregam ao proprietário parte doproduto ou pagam a ele uma renda (em dinheiro,em produto ou em trabalho, ou nessas formascombinadas) para cultivar determinada área. Ocampesinato independente abrange, fundamentalmente,o grupo familiar que tem a posse totalda gleba em que trabalha. Na Idade Média, ocampesinato tornou-se base de todo o sistemasocial. Ao longo do processo de evolução docapitalismo, sua existência tem sido constantementeameaçada diante do avanço da grandepropriedade e das técnicas de cultivo a ela inerentes.O exemplo mais radical dessa tendência

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