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Curso-de-Teologia-modulo-II

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M ÓD U 10 ϊ JOUTR1NA DE CRISTO<br />

A DIVINDADE DE CRISTO NOS EVANGELHOS<br />

Jesus, com o título “Filho <strong>de</strong> Deus” e “Filho do Homem”, estava afirmando a sua divinda<strong>de</strong>, e muitos dos seus<br />

atributos são exclusivamente privativos do próprio Deus. Os próprios ju<strong>de</strong>us que o ouviam entendiam isso muito<br />

bem: “Por isso, os ju<strong>de</strong>us ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também<br />

dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (João 5.18).<br />

Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um”, a reação dos ju<strong>de</strong>us foi: “Não é por boa obra que te apedrejamos,<br />

e, sim, por causa da blasfêmia, pois sendo tu homem, te fazes Deus a si mesmo” (João 10.30-33). Quando Jesus<br />

curou um paralítico, dizendo: “Filho, os teus pecados estão perdoados”, os escribas ju<strong>de</strong>us disseram: “Está<br />

blasfemando! Quem po<strong>de</strong> perdoar pecados, a não ser somente Deus?”. Jesus confirmou ter autorida<strong>de</strong> para<br />

perdoar pecados (Marcos 2.7-11). Quando foi interrogado diante do Sinédrio (Suprema Corte Judaica), o sumo<br />

sacerdote lhe perguntou: “Você é o Cristo, o Filho do Deus Bendito?”. Jesus respon<strong>de</strong>u: “Sou, e vereis o Filho do<br />

homem assentado à direita do Po<strong>de</strong>roso vindo com as nuvens do céu” (Marcos 14.61-64 - NVI).<br />

Tão íntima era sua relação com Deus que Jesus <strong>de</strong>clarou que conhecê-lo era conhecer o Pai (João 8.19;<br />

14.17); vê-lo era ver o Pai (João 12.45; 14.9); crer nele era crer no Pai (João 12.44; 14.1); recebê-lo era receber<br />

o Pai (Marcos 9.37); odiá-lo era odiar 0 Pai (João 15.23); honrá-lo era honrar 0 Pai (João 5.23).<br />

Cristo revelou um po<strong>de</strong>r sobre as forças da natureza que só Deus, autor <strong>de</strong>ssas forças, po<strong>de</strong>ria possuir.<br />

Acalmou uma furiosa tempesta<strong>de</strong> <strong>de</strong> vento e vagalhões no mar da Galiléia. E ao fazê-lo, arrancou dos que<br />

estavam no barco a pergunta cheia <strong>de</strong> reverência: “Quem é este que até 0 vento e 0 mar lhe obe<strong>de</strong>cem?” (Marcos<br />

4.41). Transformou a água em vinho (João 2.1-11), alimentou cinco mil pessoas com cinco pães e dois peixes<br />

(Mateus 14.21), <strong>de</strong>volveu a uma viúva aflita seu único filho levantando-o <strong>de</strong>ntre os mortos (Lucas 7.12) e trouxe<br />

à vida a filha morta <strong>de</strong> um pai esmagado pela dor (Marcos 5.35). A um antigo amigo morto e sepultado, Jesus<br />

disse: “Lázaro, vem para fora!” e <strong>de</strong> forma dramática o levantou <strong>de</strong>ntre os mortos. Seus inimigos não podiam<br />

negar esse milagre e procuravam matá-lo para evitar que todos cressem nEle (João 11.48).<br />

Jesus <strong>de</strong>monstrou possuir 0 po<strong>de</strong>r do Criador sobre as enfermida<strong>de</strong>s e a doença. Ele fez os coxos andarem,<br />

os mudos falarem e os cegos verem - inclusive um caso <strong>de</strong> cegueira congênita em João 9. O homem curado,<br />

submetido a interrogatório sobre a cura que recebera <strong>de</strong> Jesus, reafirmava: “Eu era cego, e agora vejo,” e<br />

confirmou: “Des<strong>de</strong> que há mundo, jamais se ouviu que alguém tenha aberto os olhos a um cego <strong>de</strong> nascença. Se<br />

este homem não fosse <strong>de</strong> Deus, nada po<strong>de</strong>ria ter feito” (João 9. 32-33).<br />

A suprema cre<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong> Jesus para autenticar a sua divinda<strong>de</strong> foi a sua ressurreição <strong>de</strong>ntre os mortos. Conforme<br />

profetizara aos seus discípulos, foi morto, e em três dias ressuscitou e apareceu <strong>de</strong> novo diante <strong>de</strong>les. Os quatro<br />

Evangelhos narram com pormenores a história (Mateus 26.47; Marcos 14.43; Lucas 22.47-53; João 18.2).<br />

O Novo Testamento e a fé cristã só fazem sentido se reconhecermos a divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo. Todos os grupos<br />

e seitas que alegam ser cristãos, mas negam a divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo, são classificados como hereges. Um Jesus<br />

Cristo que não fosse totalmente divino, totalmente Deus, não seria suficiente para outorgar a vida eterna, não<br />

seria o Messias prometido por Deus <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros capítulos do Gênesis.<br />

VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM<br />

CAPÍTULO 6<br />

1) Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um”, qual foi a reação dos ju<strong>de</strong>us?<br />

2) Tão íntima era a relação <strong>de</strong> Jesus com Deus que ele <strong>de</strong>clarou o quê?<br />

3) Qual foi a suprema cre<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong> Jesus para autenticar a sua divinda<strong>de</strong>?<br />

CURSO DE TEOLOGIA<br />

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