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MÓDULO 2 I DOUTRINA DE CRISTO<br />
Na parábola do gran<strong>de</strong> banquete (Lucas 14.15-23) Jesus mostra que muitos convidados para a ceia com ele no<br />
céu inventarão <strong>de</strong>sculpas para repudiá-lo, mas muitas pessoas na pior situação po<strong>de</strong>rão ser procuradas nos becos<br />
e campos para preencherem as vagas.<br />
Lucas 15 mostra Jesus <strong>de</strong>dicando tudo à recuperação e salvação dos perdidos. A ovelha perdida (15.1-7) tinha<br />
se <strong>de</strong>sviado pelos seus próprios apetites, sempre em busca <strong>de</strong> coisa melhor, lá longe. A dracma perdida (v. 8-10),<br />
caída pela força da gravida<strong>de</strong>, não tinha a mínima condição <strong>de</strong> se movimentar, nem gritar por socorro. O filho<br />
pródigo queria total in<strong>de</strong>pendência e liberda<strong>de</strong>, sem medir as conseqüências (v. 11-31). As <strong>de</strong>finições são nossas,<br />
mas a lição <strong>de</strong> Jesus, para os três casos, é: “Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que<br />
se arrepen<strong>de</strong> do que por noventa e nove justos que não [alegadamente] necessitam <strong>de</strong> arrependimento” (v. 7).<br />
A parábola da viúva persistente (Lucas 18.1-8) ensina a persistência na oração (ver também Lucas 11.5-13).<br />
Essa viúva conseguiu enfrentar um juiz injusto, e a lição apontada por Jesus foi: “Não fará Deus justiça aos seus<br />
escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça <strong>de</strong>morado em <strong>de</strong>fendê-los? Digo-vos que, <strong>de</strong>pressa, lhes<br />
fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18.7-8).<br />
Na or<strong>de</strong>m da narrativa histórica em Lucas, com os lí<strong>de</strong>res religiosos (fariseus, escribas, mestres da Lei,<br />
saduceus, sacerdotes) já tramando contra ele, Jesus contou a parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18-9-14),<br />
na qual o fariseu se jactava (numa suposta oração) em voz alta <strong>de</strong> todos seus (supostos) merecimentos diante <strong>de</strong><br />
Deus, ao passo que o publicano orava à distância: “Deus, tem misericórdia <strong>de</strong> mim, que sou pecador” (v. 13) - a<br />
atitu<strong>de</strong> que leva à justificação diante <strong>de</strong> Deus, mediante a fé em Jesus Cristo.<br />
Contra esses mesmos lí<strong>de</strong>res religiosos Jesus dirigiu a parábola dos lavradores (Lucas 20.9-19). Esses<br />
lavradores recusavam ren<strong>de</strong>r os frutos <strong>de</strong>vidos ao dono, que mandou seus servos e, finalmente, o próprio filho<br />
para pedir prestação <strong>de</strong> contas. Os lavradores acabaram matando 0 filho do dono, assim como os lí<strong>de</strong>res ju<strong>de</strong>us<br />
planejavam fazer com Jesus. Mas per<strong>de</strong>riam tudo e seriam reduzidos a pó (v. 16-18).<br />
Jesus se referiu a “um homem <strong>de</strong> nobre nascimento que foi para uma terra distante para ser coroado rei, e<br />
<strong>de</strong>pois voltar” (Lucas 19.12), mas cujos súditos 0 repudiavam (v. 13), mas, no fim <strong>de</strong> tudo, mandou executar<br />
esses inimigos (v. 27). Há alguma alusão histórica a Hero<strong>de</strong>s Magno, que assim foi para Roma para ser nomeado<br />
rei dos ju<strong>de</strong>us; e também ao próprio Jesus, que estava para se ausentar da Terra mediante a Crucificação, a<br />
Ressurreição e a Ascensão. No ínterim, aplica-se a lição da parábola das <strong>de</strong>z minas (Lucas 19.11-26), <strong>de</strong> cada<br />
um ser fiel às coisas <strong>de</strong> Cristo, como leal servo súdito cujo legítimo rei não está visivelmente presente. As minas<br />
eram moedas gregas (valendo uns três salários mínimos cada), assim como os talentos são pesos <strong>de</strong> ouro ou prata<br />
na parábola dos talentos (Mateus 25.14-28).<br />
Enquanto aguardamos a volta <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>vemos ser fiéis ao lidarmos com as responsabilida<strong>de</strong>s que ele<br />
nos <strong>de</strong>legou (nossos talentos) e, como na parábola das <strong>de</strong>z virgens (Mateus 25.1-14), mantermo-nos vigilantes,<br />
preparados e equipados para quando Jesus precisar <strong>de</strong> nós, e mormente para a sua Segunda Vinda.<br />
O Evangelho segundo João não registra parábolas no sentido <strong>de</strong> histórias ilustrativas, mas linguagem<br />
semelhante é usada nas <strong>de</strong>clarações “Eu sou...”. Examinando uma <strong>de</strong>las, “Eu sou a vi<strong>de</strong>ira verda<strong>de</strong>ira” (João<br />
15.1-17), vemos que os crentes são os ramos, e o Pai, o agricultor. E Deus quem faz a poda (com corte, limpeza),<br />
visando nossa frutificação. O segredo do ramo, para frutificar, é ficar bem firme, agarrado, na vi<strong>de</strong>ira que é<br />
Jesus. E isso inclui ficar sempre no amor <strong>de</strong> Jesus, confirmado pela obediência aos seus preceitos, e pelo amor ao<br />
próximo do mesmo tipo que Jesus sempre nos <strong>de</strong>dicou.<br />
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM<br />
CAPÍTULO 10<br />
1) A soli<strong>de</strong>z da nossa vida religiosa é analisada em Lucas 6.43-45. Ela é resumida em que palavras?<br />
2) O que significa a palavra hipócrita no grego?<br />
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CURSO DE TEOLOGIA