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MÓDULO 2 I PRÁTICAS LITÚRGICAS<br />
CULTO FÚNEBRE<br />
É a cerimônia que menos agrada ao oficiante, porém faz parte do ofício sacerdotal. Assim que o ministro<br />
receber a notícia do falecimento <strong>de</strong> um membro <strong>de</strong> sua igreja, <strong>de</strong>verá, na medida do possível, ir ao lar do falecido<br />
para prestar seus pêsames bem como manifestar auxílio espiritual aos parentes.<br />
Por se tratar <strong>de</strong> um momento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> emoção, <strong>de</strong>ve-se conhecer a vida pregressa do falecido para evitar<br />
pronunciamentos constrangedores. O culto fúnebre é um momento digno <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ração, i<strong>de</strong>al para levar a um<br />
público heterogêneo a mensagem <strong>de</strong> esperança e salvação no Senhor Jesus Cristo. A mensagem <strong>de</strong>ve ser breve,<br />
simples, <strong>de</strong> fácil assimilação, sem per<strong>de</strong>r seu objetivo, que é consolar a família enlutada.<br />
7.1 CERIMÔNIA<br />
No local do sepultamento, inicia-se com uma oração, ressaltando a soberania <strong>de</strong> Deus e pedindo 0 consolo<br />
aos familiares nesse momento <strong>de</strong> separação. Em seguida, o ministro fará a leitura <strong>de</strong> um texto das Sagradas<br />
Escrituras i<strong>de</strong>al para o momento, usando, entre outros, alguns dos seguintes: Salmos 116.15; 1 Coríntios 15.39-<br />
55; 2 Coríntios 1.5-7; 5.1-10; 1 Tessalonicenses 4.13-18; Apocalipse 14.13. Se houver mais pessoas para falar,<br />
<strong>de</strong>ve-se levar em conta o fator tempo, portanto 0 oficiante <strong>de</strong>ve estabelecer um limite <strong>de</strong> tempo para cada um<br />
que se pronunciará.<br />
E salutar enfatizar o significado do ato, que, mesmo sendo <strong>de</strong> dor e tristeza pela separação do ente querido<br />
que partiu, é para recordar as promessas <strong>de</strong> Deus para os seus seguidores. Se 0 testemunho <strong>de</strong>ixado pela pessoa<br />
objeto do ato fúnebre foi um exemplo <strong>de</strong> fé e obediência à Palavra <strong>de</strong> Deus, 0 momento se toma propício para o<br />
ministro ressaltar as virtu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ser cristão.<br />
Os cânticos somente serão entoados com autorização dos familiares, jamais por iniciativa do oficiante ou <strong>de</strong><br />
pessoas alheias à família, para evitar qualquer constrangimento. Quando autorizado, <strong>de</strong>ve servir <strong>de</strong> consolo e<br />
conforto espiritual aos familiares. As vezes a família pe<strong>de</strong> que se cante algum hino favorito da pessoa falecida.<br />
Após 0 ato, o ministro fará mais uma oração, suplicando a Deus consolação para todos os familiares e<br />
agra<strong>de</strong>cendo o tempo em que o fiel servo <strong>de</strong> Deus cumpriu seu tempo na vida cristã. Ao findar a oração, o<br />
ministro dará por encerrado o culto fúnebre com os seguintes dizeres: “Está concluída a cerimônia e a condução<br />
do sepultamento fica a critério da família”.<br />
Algumas vezes o ministro é convidado para dar auxílio espiritual a uma família cujo falecido não é crente. Em<br />
tal situação, como não há 0 que se mencionar da vida do falecido, o momento se toma apropriado para ressaltar a<br />
importância <strong>de</strong> se viver preparado para o instante do chamamento à eternida<strong>de</strong>. Aqui sim a ocasião é evangelística<br />
no sentido exato do termo. Deve-se ter 0 cuidado <strong>de</strong> não fazer alusões à vida do falecido concernentes à salvação<br />
(se foi ou não salvo); Deus é quem julgará a todos.<br />
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CURSO DE TEOLOGIA