la acción misionera con los pueblos indígenas en la prelatura de ...

Conclusiones 159
3. UNA IGLESIA MISIONERA AL SERVICIO DE
LOS EXCLUIDOS
Descubrimos una Iglesia que está al servicio del otro, que se
preocupa por los excluidos. No es una Iglesia cerrada en sí misma,
sino una iglesia rabiosamente misionera que sale de sus cuatro paredes
para encontrarse con los excluidos.
Los pueblos indígenas de Lábrea han sido expulsados de sus
tierras, son explotados por el sistema económico regional 211 y son
despreciados al ser considerados una raza inferior 212 e incapaces de
ejecutar las tareas del “mundo civilizado”. Esta Iglesia se articula para
defender la vida física y cultural de estos pueblos indígenas.
Delante de esa cruel realidad la Iglesia de Lábrea, motivada por
la Palabra de Dios, se estructura y organiza en todas las parroquias,
creando una pastoral específica, la PI. Esta Iglesia da de su pobreza
213 y pone en marcha una serie de acciones 214 que, a lo largo de los
211 Me parece de interés constatar como es el sistema de la economía regional: “otro tipo
de estrutura colonial é o sistema econômico regional do extrativismo, que desenvolveu formas dicotômicas
de relações de produção entre patrão e freguês. Esse sitema visa ao controle total sobre os
meios de produção, força do trabalho e sobre os valores do mercado, criando uma total dependência do
freguês, que é obrigado a aviar-se, a fim de deslocar-se para os centros de exploração de produtos
vegetais. Isso acontece principalmente na época de verão, quando é necessário preparar o raçado para
o sustento, na base da agricultura. O extrativismo invalidou em grande parte a estrutua econômica
das socieades tribais, destruindo seus valores de economia coletiva e desarticulando a participação nas
atividades tribais” Cf. KROEMR, G., op. cit., p. 152.
212 La población blanca del río Purús está marcada por un fuerte etnocentrismo que dificulta
las relaciones con los pueblos indígenas: “no Purús ainda reina a velha imagem do “índiobicho”,
e a sociedade regional é incapaz de levar em conta as diversas culturas indígenas das sociedades
tribais, descaracterizando, portanto, os grupos. Os Apurinã são considerados perversos por
causa de suas brigas internas. Os Paumari, preguiçosos, por causa de seu sistema econômico, que
exige o mínimo de condicições para suprirem suas necessidades; os Jamamadi, improdutivos, por
causa da instabilidade na produção a longo prazo. Essa falsa imagem sobre as sociedades tribais trouxe
a deformação da autoconciência e, consequentmente, a luta pela “carteira de branquidade”. Assim
os índios Paumari entraram no processo de miscigenação, criando sua defesa num novo tipo de relacionamento
social. También os índios Apurinã, de Lábrea, têm tendências de integrar-se na sociedade
regional, através de casamento mistos, uma vez que as mulheres índias são consideradas objeto de
cobiça e de prazer. Outros procuram relacionar-se através de laços indiretos de parentesco, como
padrinho de batismo”. Cf. KROEMER, G., op. cit, p. 145.
213 Cf. II AGPL, II.3.