la acción misionera con los pueblos indígenas en la prelatura de ...

178 Apéndice
I.2.2. Pastoral Indigenista
“As culturas indígenas possuem valores indiscutíveis; são a riqueza dos povos. Comprometemo-nos
a considerá-las com respeito e simpatia e a promovêlas, sabendo o quanto é
importante a cultura como vinculo de transmissão da fé, para que os homens progridam no
conhecimento de Deus. Nesse ponto, não pode haver distinções de raças e culturas”
(PUEBLA 1165).
Nos comprometemos a:
A) Adotar as linhas de ação do CIMI:
Apoiar os povos indígenas na luta pela recuperação e manutenção de suas terras
Reconhecer, respeitar e apoiar o direito que tem o índio de viver sua cultura própria
Devolver-lhe o direito de auto-determinação
Criar uma nova consciência pública de respeito ao índio
Apoiar as lutas de sobrevivência dos povos indígenas
Promover uma verdadeira encarnação junto aos mesmos povos na busca de uma
comunhão de vida e morte.
B) Criar uma representação em cada Paróquia
C) Presença do Regional do CIMI nas Paróquias
I.2.3. Pastoral da Terra (CPT)
Como nos ensina João Paulo II: “Sobre toda propriedade privada pesa uma hipoteca
social...”
“A propriedade compativel com aquele direito primordial é antes de todo um poder de
gestão e administração, que, embora não exclua o domínio, não o torna absoluto nem ilimitado.
Deve ser fonte de liberdade para todos, nunca de dominação nem de privilegio. É um
dever grave e urgente fazê-lo retornar a sua finalidade primeira” (PUEBLA 492).
Cientes da grave problemática existente na nossa região, nos comprometemos a:
Criar uma comissão central a nível de Prelazia
Que cada paróquia tenha um representante
Que haja uma educação política a respeito dos direitos com relação à terra
I.2.4. Apóio, incentivo e acompanhamento aos movimentos populares
“Apoiamos as aspirações dos operários e camponeses que querem ser tratados como
homens livres e responsáveis, chamados a participar nas decisões que concernem a sua vida
e futuro e animados todos em sua própria superação.
Defendemos o seu direito fundamental de criar livremente organizações de defesa e
promoção dos seus interesses e para contribuir responsavelmente para o bem comum”
(PUEBLA 1.162 e 1.163).
Nossa Ação Concreta:
Encarnação na realidade
Não solidariedade ao opressor
Solidariedade às classes trabalhadoras do interior e da cidade
Fornecer-lhes instrumentos de libertação
Possibilitar o surgimento de associações e sindicatos: lavadeiras, pescadores, etc.
Educação política, quanto aos direitos dos trabalhadores