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O papel do enfermeiro num estudo de adesão ao aleitamento materno

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DISCUSSÃO DOS RESULTADOS<br />

Ten<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong> no anterior capítulo uma apresentação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />

que incluía alguma interpretação <strong>do</strong>s mesmos, proce<strong>de</strong>remos neste capítulo a uma<br />

análise crítica <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s.<br />

Dada a extensão <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s trata<strong>do</strong>s, procuraremos evi<strong>de</strong>nciar os resulta<strong>do</strong>s que<br />

julgamos <strong>de</strong> maior relevância, <strong>de</strong> forma a permitir uma reflexão crítica <strong>do</strong> seu significa<strong>do</strong><br />

e implicações, procuran<strong>do</strong> discutir os resulta<strong>do</strong>s face à bibliografia <strong>de</strong> que dispomos<br />

sobre a temática em estu<strong>do</strong>.<br />

Das 256 participantes que integraram a amostra inicial, 23 participantes situavam-<br />

se nos extremos da amostra: 17 tinham ida<strong>de</strong> igual ou inferior a 20 anos e apenas 6<br />

tinham ida<strong>de</strong> igual ou superior a 40 anos, sen<strong>do</strong> a média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s da amostra <strong>de</strong> 28,5<br />

anos.<br />

A ida<strong>de</strong> média <strong>ao</strong> nascimento <strong>do</strong> primeiro filho foi <strong>de</strong> 26,4 anos, valor inferior à<br />

média nacional <strong>de</strong> 27,8 anos apresentada pelo INE relativa <strong>ao</strong> ano <strong>de</strong> 2005.<br />

No estu<strong>do</strong> que realizamos observamos uma associação entre a ida<strong>de</strong> e a duração<br />

<strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> <strong>ao</strong> 1º e 4º mês após o parto, associação que não foi observada<br />

<strong>ao</strong> 6º mês.<br />

De igual mo<strong>do</strong> observamos uma associação entre a ida<strong>de</strong> e o tipo <strong>de</strong> alimentação<br />

realizada pelo lactente no final <strong>do</strong> 1º mês, associação que não se observou <strong>ao</strong> 4º e 6º<br />

mês.<br />

Estes resulta<strong>do</strong>s não são concordantes com os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por<br />

Batalha (2004) com 112 lactentes da Região <strong>do</strong> Baixo Mon<strong>de</strong>go em que se <strong>de</strong>terminou a<br />

prevalência <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> nos primeiros quatro meses <strong>de</strong> vida. Neste estu<strong>do</strong>,<br />

não há associação entre a ida<strong>de</strong> e o tipo <strong>de</strong> <strong>aleitamento</strong> realiza<strong>do</strong> pelo lactente no 1º, 2º<br />

e 4º mês.<br />

Nos resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> prospectivo realiza<strong>do</strong> na região da Gran<strong>de</strong> Lisboa<br />

envolven<strong>do</strong> 200 recém nasci<strong>do</strong>s (Sarafana [et al.], 2006), em que se avaliou a<br />

prevalência <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> nos primeiros seis meses <strong>de</strong> vida, com avaliações<br />

realizadas no dia da alta da maternida<strong>de</strong>, 1º, 3º e 6º mês, verificou-se que as mães mais<br />

jovens (entre os 15 e os 19 anos) apresentaram taxas <strong>de</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> inferiores.<br />

Com excepção <strong>do</strong> 1º mês, foram as mães com mais <strong>de</strong> 34 anos que apresentaram taxas<br />

superiores.<br />

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