O papel do enfermeiro num estudo de adesão ao aleitamento materno
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2.6 – ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE ALGUMAS QUESTÕES POSTERIORES<br />
Com vista a aprofundar os nossos conhecimentos, sentimos necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
efectuar uma prospecção <strong>de</strong> possíveis associações entre algumas variáveis, <strong>num</strong>a<br />
tentativa <strong>de</strong> explicação <strong>de</strong> várias opções <strong>de</strong> resposta.<br />
Assim, para respon<strong>de</strong>r às questões que surgiram durante a leitura <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s,<br />
efectuamos associações entre variáveis que po<strong>de</strong>riam justificar o senti<strong>do</strong> das respostas<br />
das participantes, com base na bibliografia disponível sobre a temática estudada.<br />
Embora actualmente ainda sejam parcialmente conheci<strong>do</strong>s os factores envolvi<strong>do</strong>s<br />
na <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> amamentar e na sua manutenção, encontram-se <strong>de</strong>scritas na bibliografia<br />
associações entre alguns factores, que se associam a um maior ou menor sucesso <strong>do</strong><br />
<strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> e que procuramos investigar no estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> (ver tabelas em<br />
anexo IV).<br />
Para analisar as associações <strong>de</strong> que falamos anteriormente, começaremos por<br />
falar da ida<strong>de</strong>. Entre as diversas associações realizadas com a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stacamos:<br />
A associação entre a ida<strong>de</strong> e a duração <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> no 1º e 4º mês<br />
após o parto, em que observamos existir uma associação estatisticamente<br />
significativa (χ 2 = 10,738, P = 0,013 em relação <strong>ao</strong> primeiro mês e χ 2 = 8,116,<br />
P=0,044 em relação <strong>ao</strong> 4º mês). A associação entre a ida<strong>de</strong> e a duração <strong>do</strong><br />
<strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> no 6º mês não obteve resulta<strong>do</strong>s estatisticamente<br />
significativos (χ 2 = 1,418 e P = 0,701).<br />
A associação entre a ida<strong>de</strong> e o tipo <strong>de</strong> alimentação realizada pelo lactente no final<br />
<strong>do</strong> 1º mês, na qual se observou um χ 2 = 16,850 e P = 0,010, o que nos indica uma<br />
associação estatisticamente significativa. Esta associação não se observou <strong>ao</strong> 4º<br />
mês (χ 2 = 12,994 e P = 0,792) e 6º mês (χ 2 = 11,645 e P = 0,805).<br />
A associação entre a ida<strong>de</strong> e o local <strong>de</strong> realização <strong>do</strong> maior número <strong>de</strong> consultas,<br />
na qual se observou um χ 2 = 18,061 e P = 0,034, o que nos indica uma<br />
associação estatisticamente significativa.<br />
A associação entre a ida<strong>de</strong> e o momento da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> amamentar, na qual se<br />
observou um χ 2 = 29,656 e P = 0,001, o que nos indica uma associação<br />
estatisticamente significativa.<br />
A associação entre a ida<strong>de</strong> e a parida<strong>de</strong>, na qual se observou um χ 2 = 51,913 e P<br />
= 0,000, que nos indica uma associação estatisticamente significativa.<br />
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