O papel do enfermeiro num estudo de adesão ao aleitamento materno
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2.5.2 - Papel <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> no apoio <strong>ao</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong><br />
A partir da questão colocada às participantes: “Relativamente <strong>ao</strong> <strong>aleitamento</strong><br />
<strong>materno</strong>, qual pensa ser o <strong>papel</strong> <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> no <strong>do</strong>micílio?”, questão colocada em <strong>do</strong>is<br />
momentos <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> (entre as 24 e as 36 horas após o parto e final <strong>do</strong>1º mês),<br />
i<strong>de</strong>ntificamos nas respostas das participantes as expressões <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>, que nos<br />
indicassem a intervenção <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> no <strong>do</strong>micílio.<br />
No primeiro momento <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s foram i<strong>de</strong>ntificadas 11 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
senti<strong>do</strong> no discurso das participantes (Quadro 22).<br />
A expressão <strong>de</strong> discurso que surgiu mais relevante, mencionada por 52<br />
participantes foi não sei, ten<strong>do</strong> 5 participantes referi<strong>do</strong> a inexistência <strong>de</strong> visita<br />
<strong>do</strong>miciliária. Para 2 participantes a visita foi consi<strong>de</strong>rada necessária:<br />
“O <strong>enfermeiro</strong> não vai <strong>ao</strong> <strong>do</strong>micílio “ (A 50).<br />
”Penso que seria uma boa i<strong>de</strong>ia! Mas seria essa i<strong>de</strong>ia possível?” (A108).<br />
“Desconheço o <strong>papel</strong> <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> no <strong>do</strong>micílio, mas seria um <strong>papel</strong> bastante<br />
necessário” (A122).<br />
“O <strong>enfermeiro</strong> não vai a casa, não sei o que respon<strong>de</strong>r” (A125).<br />
Para 17 participantes o <strong>papel</strong> <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> no <strong>do</strong>micílio foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>snecessário:<br />
“Se a mãe sair <strong>do</strong> hospital com todas as indicações suficientes e importantes já<br />
dadas, penso que é <strong>de</strong>snecessário” (A37).<br />
“Não vai fazer nada, <strong>de</strong>via ser antes” (A45).<br />
“Não acho necessário” (A56).<br />
“Acho que não é preciso” (A68).<br />
“Acho que não tem interesse” (A73).<br />
“Nenhum, não necessita <strong>de</strong> ir a casa” (A76).<br />
“Na minha opinião, se as mães forem <strong>de</strong>vidamente informadas na instituição, não<br />
há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o <strong>enfermeiro</strong> se <strong>de</strong>slocar <strong>ao</strong> <strong>do</strong>micílio” (A200).<br />
Para 40 participantes a intervenção <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> no <strong>do</strong>micílio seria ajudar:<br />
“O <strong>papel</strong> <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> no <strong>do</strong>micílio é ajudar-nos a amamentar o nosso filho nos<br />
primeiros dias <strong>de</strong> vida” (A 62).<br />
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