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O papel do enfermeiro num estudo de adesão ao aleitamento materno

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No estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Sarafana [et al·], (2006) as razões invocadas pelas mães para a<br />

introdução <strong>de</strong> LA foram maioritariamente relacionadas com percepções maternas: “RN<br />

fica com fome”, “mãe com pouco leite” e mãe com leite fraco”. O aconselhamento para a<br />

introdução <strong>de</strong> LA foi efectua<strong>do</strong> em 28,15% das participantes pelo médico particular,<br />

24,4% pelo pediatra assistente e em 22,96% na farmácia. A enfermeira indicou em 8,89%<br />

das participantes a introdução <strong>de</strong> LA.<br />

No estu<strong>do</strong> por nós realiza<strong>do</strong>, a farmácia foi o recurso utiliza<strong>do</strong> por 19% das<br />

participantes para resolver as dificulda<strong>de</strong>s/problemas com o <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong>. Dadas<br />

as características inerentes a este tipo <strong>de</strong> estabelecimento, pensamos que estes da<strong>do</strong>s<br />

merecem uma reflexão.<br />

Salienta-se ainda que 6 participantes referiram o recurso a uma enfermeira<br />

particular, que efectuou uma visita <strong>do</strong>miciliária após o parto.<br />

Embora consi<strong>de</strong>rada fundamental na vigilância e promoção da saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> mãe e<br />

recém-nasci<strong>do</strong>, principalmente nos primeiros dias após a alta hospitalar, a visita<br />

<strong>do</strong>miciliária na área geográfica servida pelo CHMA, é ainda realizada pelos Centros <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> em número reduzi<strong>do</strong>.<br />

Em estu<strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s por Pereira (2004) verificou-se uma associação positiva entre<br />

o apoio <strong>do</strong>s <strong>enfermeiro</strong>s e o sucesso <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> (Hall, 1978; Izatt, 1997;<br />

Hillenbrand e Larsen, 2002 e Hong,Callister e Schwartz,2003).<br />

Graça (1999) efectuou um estu<strong>do</strong> experimental no distrito <strong>de</strong> Viana <strong>do</strong> Castelo,<br />

ten<strong>do</strong> concluí<strong>do</strong> da importância da visita <strong>do</strong>miciliária <strong>de</strong> carácter formativo, responsável<br />

pela diminuição significativa das dificulda<strong>de</strong>s das primíparas estudadas. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong> indicam ainda a valorização e satisfação das primíparas que receberam visita<br />

<strong>do</strong>miciliária para com os profissionais <strong>de</strong> enfermagem envolvi<strong>do</strong>s.<br />

O mesmo estu<strong>do</strong> revela ainda que os <strong>enfermeiro</strong>s que efectuaram a visita<br />

<strong>do</strong>miciliária eram mobiliza<strong>do</strong>s significativamente pelas participantes, em relação a outros<br />

profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e a familiares.<br />

No estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por Galvão (2004) intitula<strong>do</strong> “Amamentação bem sucedida:<br />

alguns factores <strong>de</strong>terminantes”, ainda que a maioria das mães não tivesse beneficia<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

qualquer contacto após a alta hospitalar, este revelou ser influente na duração da<br />

amamentação. Também as mães que beneficiaram <strong>de</strong> algum contacto após a alta<br />

hospitalar, <strong>ao</strong>s 3 e 6 meses sentiram-se mais satisfeitas com a amamentação.<br />

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