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O papel do enfermeiro num estudo de adesão ao aleitamento materno

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CAPÍTULO I – METODOLOGIA<br />

1.1 - JUSTIFICAÇÃO E OBJECTIVOS DO ESTUDO<br />

Na nossa prática profissional <strong>num</strong>a sala <strong>de</strong> partos, observamos diariamente as<br />

dificulda<strong>de</strong>s e dúvidas muitas vezes verbalizadas pelas puérperas no momento da<br />

primeira mamada <strong>do</strong> recém-nasci<strong>do</strong>.<br />

Se nem sempre é fácil para uma mãe iniciar a amamentação, a sua manutenção é<br />

muitas vezes conseguida durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> internamento hospitalar, graças <strong>ao</strong> apoio<br />

e motivação que as puérperas recebem <strong>do</strong>s profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e particularmente <strong>do</strong>s<br />

<strong>enfermeiro</strong>s.<br />

Sen<strong>do</strong> a duração <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> um <strong>do</strong>s itens mais importantes para a<br />

<strong>de</strong>finição <strong>do</strong> sucesso da amamentação 62 e face a uma realida<strong>de</strong> portuguesa <strong>de</strong> aban<strong>do</strong>no<br />

precoce da sua prática, os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no exercício das suas funções po<strong>de</strong>rão<br />

ter um <strong>papel</strong> <strong>de</strong>cisivo no suporte da amamentação.<br />

A duração e consequente aban<strong>do</strong>no <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> parece ser o<br />

principal problema da sua prática em Portugal, pelo que importa conhecer a realida<strong>de</strong><br />

sobre a qual os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e particularmente os <strong>enfermeiro</strong>s exercem a sua<br />

activida<strong>de</strong>, procuran<strong>do</strong> uma melhor compreensão <strong>do</strong> fenómeno.<br />

As altas precoces que actualmente se praticam 63 originam um regresso <strong>ao</strong><br />

<strong>do</strong>micílio quan<strong>do</strong> a amamentação ainda não se encontra bem estabelecida, o que nos<br />

levou a questionar sobre a prática <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> após a alta hospitalar.<br />

Face <strong>ao</strong> <strong>de</strong>sconhecimento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> incidência <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> na<br />

população servida pelo Centro Hospitalar <strong>do</strong> Médio Ave, EPE – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Famalicão 64 ,<br />

questionamo-nos sobre a a<strong>de</strong>são <strong>ao</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> após o parto, e particularmente<br />

sobre o <strong>papel</strong> <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> no apoio e suporte da sua prática.<br />

62 Outros factores como a avaliação nutricional da criança, o seu <strong>de</strong>senvolvimento e interacção entre mãe e bebé são<br />

também consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s na avaliação <strong>do</strong> sucesso <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> (Almeida, 1996).<br />

63 A duração <strong>de</strong> um internamento na instituição on<strong>de</strong> se realizou o estu<strong>do</strong> é <strong>de</strong> 48 horas para um parto vaginal sem<br />

complicações (eutócico ou distócico – ventosa ou fórceps) e <strong>de</strong> 72 horas para um parto por cesariana.<br />

64 À data da recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Hospital S. João <strong>de</strong> Deus, SA.<br />

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