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O papel do enfermeiro num estudo de adesão ao aleitamento materno

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Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> revelaram ainda que a maioria das participantes (88,7%)<br />

já tinha observa<strong>do</strong> outras mães a amamentar e 69,5% tinha si<strong>do</strong> amamentada pela<br />

própria mãe.<br />

Observamos uma associação entre o ter si<strong>do</strong> amamentada pela mãe e a duração<br />

<strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> <strong>ao</strong> 6º mês após o parto, associação que não se verificou <strong>ao</strong> 4º e<br />

6º mês.<br />

No estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Galvão (2005) o ter si<strong>do</strong> amamentada influenciou positivamente a<br />

duração da amamentação <strong>ao</strong>s 3 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

Não se verificaram no nosso estu<strong>do</strong> associações entre a duração planeada para o<br />

<strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> e a duração <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong>.<br />

Ainda que a maioria das participantes (71,1%) preten<strong>de</strong>sse amamentar após os<br />

seis meses, face <strong>ao</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, questionamo-nos se esta intenção era <strong>de</strong><br />

facto verda<strong>de</strong>ira ou se reflectia apenas uma reposta esperada, da<strong>do</strong> que a recolha <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s foi efectuada em contexto hospitalar e por um profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Verificamos contu<strong>do</strong> uma associação entre a duração planeada para o<br />

<strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> entre o primeiro momento <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s (entre as 24 e as 36<br />

horas <strong>de</strong> vida) e o segun<strong>do</strong> momento (1º mês após o parto).<br />

A introdução <strong>de</strong> um biberão <strong>de</strong> leite artificial ainda na maternida<strong>de</strong>, continua a ser<br />

uma prática frequente, que no presente estu<strong>do</strong> ocorreu em 62,9% <strong>do</strong>s recém nasci<strong>do</strong>s.<br />

Resulta<strong>do</strong>s concordantes com o presente estu<strong>do</strong> embora com valores variáveis<br />

foram encontra<strong>do</strong>s nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Albuquerque [et al], 1996 (48,0%); Rocha, Gomes,<br />

1998 (45,0%); Alves [et al.], 1999 (74,0%); Pereira, 2002 (12,0%); Branco [et al.],2004<br />

(52,1%); Galvão, 2005 (11,9%); Sarafana [et al], 2006 (34,0%).<br />

Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> prospectivo realiza<strong>do</strong> por Albuquerque [et al.], (1996)<br />

envolven<strong>do</strong> 300 díadas mãe-filho, revelaram que a introdução <strong>de</strong> LA durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

internamento após o parto foi em 59,7% <strong>do</strong>s casos da responsabilida<strong>de</strong> da enfermeira,<br />

em 25,7% da responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> médico e em 14,6% por insistência materna.<br />

Nos resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por Sarafana [et al.], (2006), em 16% das<br />

situações que ocorreram <strong>de</strong> introdução <strong>de</strong> LA na maternida<strong>de</strong>, as mães não perceberam<br />

o motivo <strong>de</strong> introdução <strong>de</strong> LA, ten<strong>do</strong> no entanto referi<strong>do</strong> ter-se trata<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão da<br />

enfermeira.<br />

No estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> não nos foi possível i<strong>de</strong>ntificar o profissional responsável pela<br />

introdução <strong>de</strong> LA, mas apenas o motivo da sua introdução. No entanto, e da<strong>do</strong> que as<br />

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