O papel do enfermeiro num estudo de adesão ao aleitamento materno
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O tempo <strong>de</strong> preenchimento <strong>do</strong> questionário oscilou entre 7 e 12 minutos, valores<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s aceitáveis na bibliografia consultada (Giglione; Matalon, 2001).<br />
Após realização <strong>do</strong> pré teste não se <strong>de</strong>tectaram dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compreensão e<br />
resposta, pelo que não foram introduzidas alterações à versão original.<br />
Entrevista estruturada:<br />
Para os posteriores momentos <strong>de</strong> colheita <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s foram cria<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is guiões <strong>de</strong><br />
entrevistas B1 (ANEXO III) e B2 (ANEXO IV), que obe<strong>de</strong>ceram <strong>ao</strong>s objectivos <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.<br />
Optámos pela entrevista por via telefónica, pelo facto <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos ser esta a<br />
forma mais a<strong>de</strong>quada <strong>ao</strong> seguimento da amostra sem aban<strong>do</strong>no significativo <strong>de</strong> sujeitos,<br />
da<strong>do</strong> que a bibliografia consultada indicava baixas taxas <strong>de</strong> resposta a questionários<br />
envia<strong>do</strong>s pelo correio e impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> controlo das suas condições <strong>de</strong><br />
preenchimento (Fortin, 2003; Giglione; Matalon, 2001).<br />
A entrevista B1 foi realizada <strong>ao</strong> 1º mês após o parto e a entrevista B2 <strong>ao</strong>s 4 e 6<br />
meses após o parto.<br />
O guião da entrevista B1 continha questões referentes <strong>ao</strong> tipo <strong>de</strong> alimentação<br />
realizada pela criança <strong>ao</strong> mês <strong>de</strong> vida, duração planeada para a amamentação e a forma<br />
<strong>de</strong> administração <strong>de</strong> leite <strong>materno</strong> à criança.<br />
A puérpera era também questionada sobre as dificulda<strong>de</strong>s sentidas no 1º mês<br />
após o parto com a prática <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong>, e sobre os recursos utiliza<strong>do</strong>s para<br />
as ultrapassar.<br />
Por fim, era questionada sobre o <strong>papel</strong> <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> relativamente <strong>ao</strong><br />
<strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> no <strong>do</strong>micílio.<br />
Na entrevista B2 era questiona<strong>do</strong> o tipo <strong>de</strong> alimentação realizada pela criança e a<br />
forma <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> leite <strong>materno</strong> à criança.<br />
1.5 – TRATAMENTO DE DADOS<br />
No tratamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s foi utiliza<strong>do</strong> o software <strong>de</strong> análise estatística SPSS,<br />
versão 15.0 para Win<strong>do</strong>ws, com um nível <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> 5% e um nível <strong>de</strong> confiança<br />
<strong>de</strong> 95%, sen<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> o teste Qui-quadra<strong>do</strong> para o estu<strong>do</strong> da associação entre variáveis.<br />
Com a elaboração das questões <strong>de</strong> resposta aberta <strong>do</strong> questionário e inquérito<br />
telefónico, procuramos obter informação que nos permitisse conhecer e compreen<strong>de</strong>r<br />
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