O papel do enfermeiro num estudo de adesão ao aleitamento materno
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2.5.1 - Papel <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> na promoção <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong><br />
Foram i<strong>de</strong>ntificadas 7 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> senti<strong>do</strong> nas respostas das participantes<br />
relativamente à questão: “Qual acha que <strong>de</strong>ve ser o <strong>papel</strong> <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> na<br />
formação/informação sobre <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong>?” (Quadro 21).<br />
A expressão <strong>de</strong> discurso que surgiu mais relevante, mencionada por 124<br />
participantes foi informar:<br />
“Acho que o <strong>papel</strong> <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> é informar as mães sobre as vantagens <strong>do</strong><br />
<strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> tanto para o bebé quanto para a mãe” (A75).<br />
“Deve informar sobre as vantagens em dar o leite <strong>materno</strong>” (A76).<br />
“Deve <strong>de</strong>stacar os benefícios para a mãe e o bebé, em to<strong>do</strong>s os níveis (saú<strong>de</strong>,<br />
nutrição, afectivo, financeiro, etc.) e <strong>de</strong>sfazer mitos ridículos como por exemplo os<br />
liga<strong>do</strong>s às questões estéticas” (A11)<br />
A informação <strong>de</strong>veria incidir sobretu<strong>do</strong> nas vantagens <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> e<br />
em esclarecer crenças e mitos pré existentes.<br />
Para 48 participantes a informação <strong>de</strong>veria ser fornecida <strong>de</strong> forma sistematizada e<br />
sob a forma <strong>de</strong> ensino:<br />
“ Dar aulas, ensinar como se <strong>de</strong>ve fazer, não sabemos quan<strong>do</strong> o leite é fraco ou<br />
não, acho que temos muitas dificulda<strong>de</strong>s nisso” (A67).<br />
Para 34 participantes a intervenção <strong>de</strong> enfermagem seria <strong>de</strong> aconselhamento:<br />
“Aconselhar a amamentar, porque po<strong>de</strong>m não querer ou não querer ter trabalho”<br />
(A5).<br />
“Aconselhar, é a pessoa mais indicada, nós não percebemos muito disso” (A22).<br />
“Aconselhar todas as mães a dar o peito”(A27).<br />
“Aconselhar a dar o leite <strong>materno</strong>” (A111).<br />
Para 27 participantes, a intervenção <strong>do</strong> <strong>enfermeiro</strong> passaria por uma orientação<br />
antecipada e uma explicação que tornasse mais compreensíveis e claros aspectos<br />
futuros da amamentação:<br />
“Explicar o que <strong>de</strong>vemos fazer quan<strong>do</strong> se inicia a amamentação”(A66).<br />
“Explicar à mãe a melhor maneira para ele agarrar no peito” (A 126).<br />
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