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O papel do enfermeiro num estudo de adesão ao aleitamento materno

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24/36 horas 1º mês 4º mês 6º mês<br />

I________I______________________I_____________I<br />

Q E E E<br />

Figura 1 – Desenho <strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />

Definimos o perío<strong>do</strong> entre as 24 e as 36 horas após o parto para o primeiro<br />

momento <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, pois consi<strong>de</strong>ramos que nas primeiras 24 horas não se<br />

encontrariam reunidas as condições para o auto preenchimento <strong>do</strong> questionário no caso<br />

<strong>do</strong>s partos por cesariana 68 , e que após as 36 horas a proximida<strong>de</strong> da alta po<strong>de</strong>ria<br />

condicionar a disponibilida<strong>de</strong> da puérpera (<strong>de</strong> parto eutócico ou distócico) para o seu<br />

preenchimento.<br />

Assim, preten<strong>de</strong>mos uniformizar o intervalo <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s para os<br />

diferentes tipos <strong>de</strong> parto, procuran<strong>do</strong> também uma melhor colaboração da puérpera no<br />

preenchimento <strong>do</strong> questionário.<br />

O 2º momento da recolha <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s foi <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> <strong>ao</strong> 1º mês após o parto, basea<strong>do</strong><br />

na bibliografia consultada que indicava este perío<strong>do</strong> como crítico para o aban<strong>do</strong>no <strong>do</strong><br />

<strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong>.<br />

O 3º momento foi <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> <strong>ao</strong> 4º mês após o parto, perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> duração da licença<br />

<strong>de</strong> maternida<strong>de</strong> no nosso país.<br />

O 4º momento foi <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> <strong>ao</strong> 6º mês após o parto, perío<strong>do</strong> recomenda<strong>do</strong> pela<br />

OMS para a prática <strong>do</strong> <strong>aleitamento</strong> <strong>materno</strong> exclusivo.<br />

1.3 - AMOSTRA E PROCESSO DE AMOSTRAGEM<br />

A população alvo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong>u 273 puérperas, internadas no serviço<br />

<strong>de</strong> Obstetrícia no perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre Janeiro e Março <strong>de</strong> 2005.<br />

O estu<strong>do</strong> iniciou-se após o parto <strong>num</strong>a amostra não aleatória, <strong>de</strong> conveniência ou<br />

aci<strong>de</strong>ntal. Neste tipo <strong>de</strong> amostragem são usa<strong>do</strong>s os sujeitos que se encontram<br />

disponíveis <strong>ao</strong> investiga<strong>do</strong>r (Polit; Hungler, 1995, Hill; Hill, 2000)<br />

No processo <strong>de</strong> amostragem procuramos obter uma “amostra <strong>de</strong> tamanho ou<br />

dimensão tão gran<strong>de</strong> quanto possível <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s limites <strong>do</strong>s recursos disponíveis” (Hill;<br />

68 Em 2004, 99 % das cesarianas efectuadas na instituição on<strong>de</strong> se realizou o estu<strong>do</strong> foram realizadas com anestesia<br />

geral.<br />

Legenda:<br />

Q – Questionário<br />

E – Entrevista (telefónica)<br />

66

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