Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...

exigidos para a produção de preservativos” conforme atesta Maria
Eugênia Fernandes, Coordenadora do projeto AIDSCAP de prevenção às
DST/AIDS. 112
Em contrapartida, pode­se argumentar, pelo menos com relação à
Johnson & Johnson, uma parcela da produção destina­se à exportação
para vários países latino­ americanos e, ainda, para os Estados
Unidos. Isto significa que, além de seguir os padrões definidos no
RTQ 9 e ISO 4074, os preservativos da referida empresa também devem
estar em conformidade com as normas da American Society for Testing
and Materials (ASTM) e da Food and Drug Administration (FDA), cujo
rigor é internacionalmente reconhecido.
Entretanto, depois que um conceito se forma a respeito de um
produto, ele passa a povoar o imaginário coletivo, sendo o processo
de reversão muito difícil.
“ A camisinha impede o contato e o prazer”. Esta é uma afirmação
difícil de ser rebatida, uma vez que a camisinha de fato impede o
contato íntimo entre os genitais dos usuários. No entanto, esta falta
de contato deveria se reverter positivamente, no sentido de que ela
visa a segurança e proteção de ambos os parceiros, contra as DST/AIDS
e a gravidez indesejada. Além do mais, tecnicamente o preservativo
não pode impedir que um casal atinja o orgasmo.
Quanto ao aspecto de identificação pessoal, uma espécie de
projeção social que o objeto dá ao usuário, é um mecanismo complexo
111 Brasil. Ministério da Saúde. 1997. Op cit., p19.
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