Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...

soropositividade em ambos os parceiros, nada impede que estes optem
por outra forma de contracepção. A responsabilidade de ambos,
entretanto, aumenta, sendo que acaso envolvidos em relações extra
conjugais, deve haver o uso do preservativo, como forma de proteção.
Na hipótese de soropositividade ( exame detectando a presença de
anticorpos do vírus na corrente sanguínea) em algum ou ambos os
parceiros, ainda que sem quaisquer manifestações da síndrome, o uso
de camisinha é mais do que necessário. Na primeira das hipóteses,
porque evita a contaminação do parceiro saudável. Na segunda, porque
estarão contaminando­se mais um ao outro, na medida em que enviam uma
dose extra de vírus, através do sêmen ou secreções vaginais. Quanto
maior quantidade de vírus na corrente sanguínea, maior a
possibilidade de manifestação tanto de outras infecções quanto das
chamadas doenças oportunistas a exemplo da tuberculose.
Um dado animador indicado na pesquisa referida é o nível de
conhecimento sobre as principais medidas de prevenção das DST/AIDS
ser relativamente elevado. Cerca de 83% dos entrevistados reportaram­
se, pelo menos a uma medida eficaz. O uso consistente da camisinha
apareceu sempre em primeiro lugar em todos os grupos entrevistados­ a
exceção dos bancários­ tendo sido referido por 44,2% dos
entrevistados, com a predominância dos operários da indústria
(53,5%) e construção civil (50%) seguidos pelos bancários (38,1%) e
estudantes universitários (35,4%). Esta aparente contradição apenas
espelha a realidade social desses operários que recorrem com mais
freqüência aos serviços das prostitutas, o que justificaria, de
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