Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...
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incluí<strong>da</strong> na categoria <strong>de</strong> produto farmacêutico, em 1987, ficando,<br />
portanto, sob jurisdição <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong> Vigilância Sanitária do<br />
Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>. A partir <strong>de</strong> então, a realização dos testes foi<br />
<strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vários órgãos, <strong>de</strong> tempos em tempos.<br />
Os testes realizados <strong>de</strong>monstraram que alguns preservativos<br />
postos à disposição <strong>da</strong> população estavam aquém dos padrões <strong>de</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> exigidos para oferecerem segurança preventiva <strong>da</strong>s DST/AIDS.<br />
Em 17/03/93, a Secretaria <strong>de</strong> Vigilância Sanitária do Ministério <strong>da</strong><br />
Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>signou o INMETRO a respon<strong>de</strong>r pelos testes dos preservativos<br />
tanto nacionais quanto importados. 111 Em fevereiro <strong>de</strong> 94, reacen<strong>de</strong>use<br />
a polêmica a partir <strong>da</strong> rejeição, pelo INMETRO, <strong>de</strong> preservativos<br />
importados que haviam sido doados com objetivos <strong>de</strong> prevenção <strong>da</strong>s<br />
DST/AIDS. Este fato foi largamente noticiado pelos meios <strong>de</strong><br />
comunicação e levou a Secretaria <strong>de</strong> Vigilância a emitir uma nova<br />
regulamentação o RTQ 9 chamando para si a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> final<br />
quanto à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos preservativos disponíveis no mercado e<br />
limitando o papel do INMETRO à certificação dos testes.<br />
Um outro fator que, talvez, concorra para suscitar dúvi<strong>da</strong>s em<br />
relação à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos preservativos fabricados no Brasil é o<br />
emprego, na linha <strong>de</strong> produção, <strong>de</strong> uma parcela <strong>de</strong> látex nacional.<br />
Embora quase todo o látex utilizado seja importado <strong>da</strong> Malásia, uma<br />
pequena proporção provém <strong>de</strong> fontes domésticas. O látex nacional “<br />
<strong>de</strong>finitivamente não aten<strong>de</strong> os requisitos mínimos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Campos. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1978., p 4748.<br />
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