Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...

outros contraceptivos, nos períodos de interrupção programada, ou
não, destes.
As características profiláticas da camisinha foram realçadas
neste século, a partir da descoberta da AIDS. O preservativo oferece
segurança e proteção para ambos os parceiros, quanto à exposição ao
vírus HIV. Entretanto o seu uso, no controle das DST, já era
recomendado desde o século XVI.
A importância assumida pelo condom, ao longo da História, merece
ser conhecida e tornada pública. “O repouso para a alma” referido por
Casanova, define o preservativo não como “barreira”, mas como
mecanismo de liberação: o uso da camisinha instaurou a possibilidade
concreta de vivenciar a sexualidade sem o temor da gravidez. O sexo
reprodutivo deu lugar ao sexo/prazer.
Entretanto, o uso do preservativo no Brasil ainda encontra
grandes resistências culturais. O imaginário social está repleto de
conotações negativas a respeito da sua utilização, tais como: “o
preservativo tira o prazer”, “é um mal necessário”, “o preservativo
rompe com facilidade”.
Uma vez constituídos os mitos acerca do preservativo, a reversão
deste processo é muito difícil. Com relação ao rompimento, sabemos
que ele decorre de inúmeros fatores, dentre os quais o mais freqüente
é o manuseio incorreto. A solução para este problema é a vivência e a
experiência com o método. As instruções de uso são simples e
acompanham as embalagens dos preservativos mas, se o usuário não
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