Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...

Saúde, é prejudicial à saúde. Nenhum fumante inveterado conseguirá
fazer metade daquelas proezas com tanta facilidade. Tampouco
conseguirá manter dentes tão brancos.
Lançando mão de complexos mecanismos psíquicos, que remetem ao
imaginário e às pulsões desejantes, a publicidade nos expõe ao
arbitrário compulsoriamente. E, apesar de todas as reconhecidas
mazelas, sua visão sedutora e milagrosa é um bálsamo que nos redime.
3.2 DECUPAGENS DAS CAMPANHAS
As campanhas publicitárias ANTI­AIDS, por mais que agreguem
esforços no sentido de modificar o comportamento sexual das pessoas,
não conseguem o êxito esperado. Até porque dizem respeito a questões
íntimas relativas a práticas culturais arraigadas. A perspectiva,
então, é ir aos poucos trilhando os caminhos da conscientização,
buscando sensibilizar o público quanto à necessidade da manutenção de
práticas seguras quanto ao HIV. O primeiro passo consistiu em
desconstituir aos poucos a idéia formada pelas primeiras campanhas
que apontavam para os chamados grupos de risco. As campanhas mais
atuais, inclusive as aqui recortadas, atentam para o fato de que a
AIDS pode ocorrer a qualquer um de nós. Depois, chamando a atenção de
que embora não ofereça 100% de proteção, o uso da camisinha ainda é
a forma mais segura de proteção a si mesmo e ao seu parceiro.
Mas como tornar atraente um produto que nos últimos 30 anos foi
gradativamente superado em sua função contraceptiva pela praticidade
das pílulas anticoncepcionais? Uma tarefa árdua para os
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