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Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...

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incorporados, “naturalizados” e reproduzidos. Dentro do rico acervo<br />

que compõe o imaginário social em relação ao preservativo,<br />

<strong>de</strong>stacamos duas frases que retratam este estigma: “ usar camisinha<br />

é como chupar bala sem tirar o papel” ou “ é como tomar banho <strong>de</strong><br />

chuveiro usando capa <strong>de</strong> chuva”.<br />

Certamente não po<strong>de</strong>mos ignorar a existência <strong>de</strong> alguns<br />

inconvenientes que dizem respeito ao uso <strong>de</strong> camisinhas. Trazê­los a<br />

nível <strong>da</strong> discussão explícita é a única forma <strong>de</strong> buscar soluções que<br />

possam vir a atenuar esses incômodos 61 .<br />

No que tange às frases seleciona<strong>da</strong>s, ambas fazem referência à<br />

per<strong>da</strong> <strong>de</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> causa<strong>da</strong> pelo preservativo. A forma mais<br />

eficiente <strong>de</strong> diminuir esse “ mal­estar” talvez resi<strong>da</strong> no conhecimento<br />

dos diversos mo<strong>de</strong>los e especificações existentes no mercado. Mais<br />

<strong>de</strong>licados, coloridos, menos espessos, mais resistentes, lubrificados<br />

ou não. Enfim, existem diferentes tipos <strong>de</strong> preservativo e pelo menos<br />

um <strong>de</strong>ve se a<strong>de</strong>quar às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> usuário.<br />

Antes <strong>de</strong> formar um juízo <strong>de</strong> valor negativo e tão <strong>de</strong>finitivo em<br />

relação ao preservativo, <strong>de</strong>veríamos nos sentir estimulados a procurar<br />

um tipo mais a<strong>de</strong>quado às nossas exigências pessoais. É assim que<br />

fazemos com relação ao perfume que utilizamos, por exemplo. Nem todos<br />

os odores nos agra<strong>da</strong>m ou combinam com a química do nosso corpo. Não<br />

<strong>de</strong>sistimos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfrutar <strong>da</strong> magia e bem­estar proporcionados pelos<br />

perfumes porque, à primeira vista, este ou aquele não nos cai bem.<br />

60 SOS CORPO – Grupo <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Mulher­ Recife, op.cit., 1990, p.65.<br />

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