Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...
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criação dos contraceptivos mo<strong>de</strong>rnos e o estímulo ao uso <strong>de</strong> métodos<br />
nãonaturais.<br />
O impacto <strong>da</strong> utilização do preservativo <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou gran<strong>de</strong>s<br />
controvérsias no âmbito <strong>da</strong> medicina e instituições religiosas. O<br />
preservativo foi taxado , não apenas como imoral, contrário aos bons<br />
costumes, mas também prejudicial à saú<strong>de</strong>.<br />
Os questionamentos levantados pelos vitorianos acerca <strong>da</strong>s<br />
conseqüências <strong>da</strong> utilização dos preservativos, diziam mais respeito<br />
à or<strong>de</strong>m moral vigente à época, que a evidências cientificamente<br />
comprova<strong>da</strong>s.<br />
“Alguns médicos diziam que a anticoncepção causava esterili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
e ninfomania entre as mulheres e, nos homens, <strong>de</strong>terioração<br />
mental, palpitações e amnésia. Além disso, para esses médicos a<br />
anticoncepção também provocava câncer e tendência ao suicídio,<br />
em homens e mulheres. Sobre o preservativo, especificamente,<br />
médicos americanos do fim do século XIX sustentavam que ‘ele<br />
produz lesões <strong>de</strong>vido à sua presença irritante como corpo<br />
estranho e aos agentes químicos usados em sua fabricação, além<br />
<strong>de</strong> outros efeitos graves, inseparáveis <strong>de</strong> seu uso’.” 29<br />
29 Brasil. Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>,,op cit,1997,p.8<br />
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