Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...

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seguir corretamente as recomendações, não poderá desfrutar da segurança oferecida pelo preservativo que, em geral, chega a 85%. 138 O uso do preservativo é uma garantia da continuidade das práticas sexuais penetrativas, de qualquer natureza e qualquer que seja a orientação sexual adotada pelo usuário, de forma segura. A reprodução de “impressões” equivocadas acerca do condom, constituem um desafio a mais para os órgãos e entidades envolvias na prevenção de DST/AIDS. As campanhas ANTIAIDS têm que levar em consideração todos os fatores relacionados com a camisinha e, ainda, fornecer informações sobre todas as formas de contágio, comportamentos de risco, além de impedir a discriminação dos soropositivos, chamando a atenção para a gravidade da AIDS, sem pregar o fatalismo atitude desmobilizadora. Com todos estes ingredientes obrigatórios, será que ainda há espaço para o prazer? Não é fácil organizar uma campanha que envolva tantos e diferenciados aspectos. Somese a isto, a necessidade de adaptar o discurso da campanha ao veículo utilizado. O comercial de TV possui um formato próprio e lança mão de técnicas e recursos específicos para prender a atenção do espectador. O objetivo do anúncio é a venda. O setor privado é diretamente beneficiado pelas campanhas preventivas, uma vez que a sensibilização das pessoas para o uso do preservativo também se reverte em aumento 138 BRASIL. Ministério da Saúde.1997.Op cit. p 74 142
nas vendas destes. No entanto, a contribuição deste setor poderia estar engajada a uma política global de prevenção. A formulação destas diretrizes deveria estar a cargo de profissionais de saúde e de comunicação, habilitados que são para tratar de tão relevante questão social. Acreditamos ser possível incluir a camisinha de forma mais positiva e estimulante. “Viva o prazer. Viva o sexo seguro” é para nós, mais que uma frase de efeito, é uma representação concreta desta possibilidade. Não há subtração do prazer neste slogan, mas, sim, uma exaltação das possibilidades de obtenção deste, em se tomando medidas preventivas, o que se traduz no uso regular do preservativo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAUDRILLARD, Jean. O Sistema dos objetos. 2 ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1989. BOUGNOUX, Daniel. Introdução às ciências da informação e da comunicação.Petrópolis: Vozes,1994. “Publicidade: Novo Espaço Público?”. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Preservativo Masculino : Hoje mais necessário do que nunca! Texto Marcio Ruiz Shiavo, Secretaria de Assistência à saúde. Programa Nacional de Doenças sexualmente transmissíveis/AIDS.1997. CALAZANS, Flávio. Propaganda subliminar multimídia. São Paulo: Summus Editorial, 1992. CARVALHO, Rejane V. Accioly.Publicidade: Visões alegóricas do Brasil e da 143
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MARIA ANTONIA SANTOS DAMASIO A CAMI
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RESUMO Após o advento da AIDS e su
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Sabemos que o preservativo, necessa
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CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO O condon,
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O vírus do HIV, no caso do contág
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O boletim do GAPA/Bahia, publicado
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Nos países em desenvolvimento, ao
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preservativos geraram mudanças com
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