Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...

O vírus do HIV, no caso do contágio sexual, penetra no
organismo através dos linfócitos ­ células presentes nas secreções da
vagina e do pênis­ e ganha a corrente sangüínea, via vasos capilares.
A partir de então, 10 bilhões de vírus são fabricados diariamente no
organismo infectado. A defesa do corpo é de responsabilidade das
células CD4 que existem em número de 800 a 1.000 numa pessoa sadia. A
síndrome avança consumindo o número de células de defesa, ocasionando
a baixa do sistema imunológico, tornando o ambiente propício a
infecções.
A detecção da soropositivide ­ presença de anticorpos do vírus
na corrente sanguínea­ é feita através dos exames de sorologia Elisa
e Western Blot. Os exames devem ser repetidos dentro de 1, 3 e 6
meses uma vez que, imediatamente após o contágio, não há tempo hábil
para formação de anticorpos do HIV pelo organismo infectado.
As outras DST, tanto viróticas como o herpes, ou mesmo as
bacterianas como a gonorréia, sífilis e a clamídia, assumem uma
importância muito grande no panorama de controle da AIDS. Isto
porque as DST são porta de entrada para o HIV por causa das
microlesões que provocam, e pelo fato de a infecção levar a um
aumento de glóbulos brancos, ou seja, os linfócitos onde o vírus se
aloja . Estudos em vários países indicam que a presença de uma DST
aumenta de 4 a 18 vezes as chances de uma pessoa adquirir o vírus da
AIDS.
O Ministério da Saúde estima que 70% das DST em homens são
tratadas em balcões de farmácia. “ Na maioria das vezes não são
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