Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...

esticados. Outro estudo demonstrou que nenhuma das 40 marcas de
preservativos mais usadas no mundo apresentava poros. Nestes testes,
os preservativos foram ampliados cerca de 30 mil vezes. Também foram
realizados testes que simularam os esforços aos quais os
preservativos são submetidos durante o ato sexual, concluindo­se que
o HIV, o vírus do herpes simples e da hepatite B, e a clamídia
trachomatis não conseguem ultrapassar a membrana de um preservativo
intacto, mesmo mediante os mais rigorosos estímulos mecânicos.
Entretanto, um outro estudo de laboratório detectou, em 29 das
89 amostras de preservativos testados, poros e vazamentos. As
amostras foram colhidas aleatoriamente de lotes diversos e os testes
empregaram microesferas de dimensões compatíveis com as do HIV, mas
em concentrações até cem vezes maiores do que a do HIV no sêmen
humano. Além disso, no interior dos preservativos, as microesferas
foram submetidas a condições equivalentes a mais de dez minutos de
atividade coital pós­ejaculatória. Observa­se contudo que mesmo nos
casos em que a resistência dos preservativos mostrou­se menor, os
vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. Com base nisso,
os autores do estudo concluíram que as camisinhas mesmo no pior dos
casos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o HIV do que sua
eventual não utilização. 53
2.2.2 ROMPIMENTO DO PRESERVATIVO
53 ______________________.Op.cit.1997.,p. 61
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