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Dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - UEM

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97<br />

Parece plausível afirmar que essa produção cin<strong>em</strong>atográfica <strong>de</strong> Karim<br />

Aïnouz, mais do que dispositivo para resgatar a m<strong>em</strong>ória <strong>em</strong> torno do<br />

malandro boêmio que foi João Francisco dos Santos, confirma a pr<strong>em</strong>issa <strong>de</strong><br />

que o cin<strong>em</strong>a (re)produz efeitos <strong>de</strong> real/realida<strong>de</strong> e que suas produções<br />

possibilitam o funcionamento da (a)normalização dos sujeitos e <strong>de</strong> suas<br />

práticas, o que concorre para inserir Madame Satã na categoria <strong>de</strong> marco na<br />

perspectiva sobre o sujeito homossexual, tanto do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong>ste quanto<br />

da ótica social.<br />

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4.4 As cores como construção <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> Madame Satã<br />

Des<strong>de</strong> o antigo Egito, o hom<strong>em</strong> já fazia uso das cores, quer para a cura<br />

<strong>de</strong> doenças quer para a arquitetura. Ali, o azul, por ex<strong>em</strong>plo, correspondia aos<br />

<strong>de</strong>uses, o vermelho ao opositor <strong>de</strong>stes, Seth; o ver<strong>de</strong> à vida, o preto era a cor

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