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Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode

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folha continua a ser ilumi<strong>na</strong>da e os fotossistemas produzindo ATP e NADPH<br />

que ficarão em excesso, e, associado ao efeito oxidativo do O 2 , em maior<br />

concentração que o CO 2 , irão causar danos a estes fotossistemas. Tal efeito é<br />

chamado fotoinibição (HALL & RAO, 1994).<br />

Todas as outras reações <strong>de</strong> redução, que ocorrem em tecidos<br />

fotossinteticamente ativos, como as <strong>de</strong> NO 3 - a NH4 + , irão competir com a<br />

redução do CO 2 atmosférico a carboidrato, pelo ATP e NADPH produzidos<br />

nos cloroplastos.<br />

Para as reações escuras, <strong>de</strong>vemos salientar que a única via metabólica <strong>de</strong><br />

síntese <strong>de</strong> açúcares é a via C 3 , mesmo em plantas C 4 . A via C 4 , como será visto,<br />

serve para aumentar a eficiência da via C 3 (HATCH, 1976; LAWLOR, 1993).<br />

1.A. AS REAÇÕES LUMINOSAS<br />

Assimilação <strong>de</strong> carbono<br />

Os pigmentos fotossintéticos absorvem radiação luminosa que promove,<br />

em átomos <strong>de</strong>stes pigmentos, a passagem <strong>de</strong> um elétron <strong>de</strong> um orbital basal (o<br />

último dos orbitais do átomo, preenchido com elétrons) para um orbital mais<br />

afastado do núcleo e portanto mais energético, dito orbital <strong>de</strong> excitação (acima<br />

do orbital basal e sem elétrons). Esse fenômeno <strong>de</strong> excitação <strong>de</strong> elétrons nos<br />

átomos dos pigmentos é <strong>de</strong> curta duração, sendo que a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia<br />

absorvida tem <strong>de</strong> equivaler à diferença <strong>de</strong> energia entre os orbitais basal e<br />

excitado. Os comprimentos <strong>de</strong> onda capazes <strong>de</strong> excitar estes elétrons variam<br />

<strong>de</strong>ntro do espectro <strong>de</strong> luz visível, segundo os pigmentos: a clorofila a absorve<br />

radiação luminosa a 420 e 660nm; a clorofila b a 435 e 625nm; a clorofila c a<br />

445 e 625nm; a clorofila d a 450 e 690nm; os carotenói<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 420 até 480nm,<br />

e as ficobili<strong>na</strong>s <strong>de</strong> 490 a 650nm. A luz azul, com menor comprimento <strong>de</strong> onda<br />

e maior energia, é porém menos eficiente fotossinteticamente. Isto porque essa<br />

energia absorvida leva o elétron para um segundo orbital excitado, ainda mais<br />

externo, mas que retor<strong>na</strong> <strong>de</strong>pois ao primeiro orbital excitado, liberando<br />

somente calor, e portanto, sem aproveitamento <strong>de</strong> toda energia fornecida pelo<br />

fluxo <strong>de</strong> fótons neste comprimento <strong>de</strong> onda. Já a luz vermelha, com maior<br />

comprimento <strong>de</strong> onda, e portanto, menos energética, leva o elétron somente ao<br />

primeiro orbital excitado (RICHTER, 1993).<br />

Esse orbital excitado é instável, pois o elétron é mantido nele pela energia<br />

absorvida. Quando o átomo volta ao equilíbrio, este életron retor<strong>na</strong> ao seu<br />

orbital basal (que é <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do pelo número <strong>de</strong> elétrons daquele átomo).<br />

Com essa <strong>de</strong>-excitação, para que o elétron volte a posição <strong>de</strong> equilíbrio no<br />

orbital basal, há a liberação daquela diferença <strong>de</strong> energia entre os orbitais. Essa<br />

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