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Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode

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Assimilação <strong>de</strong> carbono<br />

energia é liberada sob a forma <strong>de</strong> fluorescência , fosforescência, calor e energia<br />

química para excitar outros pigmentos, ou nos centros <strong>de</strong> reação dos<br />

fotossistemas, para promover a troca <strong>de</strong> elétrons entre moléculas, com<br />

potencial redox <strong>de</strong>finido, componentes da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> elétrons<br />

(Fig. 2). A fluorescência emitida durante tal processo, serve para avaliar a<br />

ativida<strong>de</strong> dos fotossistemas (GOVINDJEE & FORK, 1986; NOBEL,<br />

1991).<br />

Para iniciar o processo <strong>de</strong> oxi-redução <strong>na</strong> ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> elétrons,<br />

que vai gerar o ATP e NADPH, um quantum <strong>de</strong> luz absorvido por um<br />

conjunto <strong>de</strong> 250 a 300 clorofilas, chamadas <strong>de</strong> ante<strong>na</strong>, é transferido entre os<br />

pigmentos pelo mesmo processo inicial <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> energia, passando ou<br />

ce<strong>de</strong>ndo essa energia <strong>de</strong> molécula para molécula, com absorção <strong>de</strong> energia em<br />

diferentes (mas próximos) comprimentos <strong>de</strong> onda. A transferência <strong>de</strong> energia<br />

<strong>de</strong> um pigmento a outro se faz quando ocorre a <strong>de</strong>-excitação e retorno do<br />

elétron ao seu orbital <strong>de</strong> equilíbrio basal, no primeiro pigmento, promovendo<br />

a excitação do elétron mais externo do segundo pigmento. Assim, essa energia<br />

absorvida será transferida <strong>de</strong> um pigmento a outro, com absorção em<br />

comprimento <strong>de</strong> onda próximo. Essa transferência <strong>de</strong> energia entre os<br />

pigmentos se dá até um par especial <strong>de</strong> clorofilas a, que são os chamados<br />

centros <strong>de</strong> reação dos fotossistemas (o P680 e o P 700, <strong>na</strong> Fig. 2). Ao<br />

promover o evento da transferência <strong>de</strong> um elétron neste centro <strong>de</strong> reação, a<br />

clorofila especial atingirá um potencial redox mais negativo, e o seu elétron<br />

excitado, quando se <strong>de</strong>-excitar, transferirá a energia para o primeiro composto<br />

da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> elétrons, daquele fotossistema que teve seu centro<br />

<strong>de</strong> reação excitado. Os compostos da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> elétrons situamse<br />

lado a lado, <strong>na</strong> lamela dos tilacói<strong>de</strong>s, que vão formar os gra<strong>na</strong>, <strong>de</strong>ntro dos<br />

cloroplastos. Os fotossistemas só serão funcio<strong>na</strong>is <strong>na</strong>queles cloroplastos que<br />

formarem as invagi<strong>na</strong>ções <strong>de</strong> lamelas tilacoidais, chamados gra<strong>na</strong>. O lúmen<br />

do granum tem uma importância capital no transporte <strong>de</strong> H + do estroma<br />

para o seu interior, promovendo a formação do ATP, pela ATPase<br />

intratilacoidal; posteriormente há extrusão daquele H + (RITCHER, 1993).<br />

Existem dois fotossistemas, com dois centros <strong>de</strong> reação: o fotossistema II<br />

(PS II) com absorção máxima a 680 nm e o fotossistema I com absorção<br />

máxima a 700 nm (PS I). Os dois fotossistemas atuam em conjunto no<br />

chamado esquema Z, como apresentado <strong>na</strong> Fig. 2 (AVRON, 1981; NOBEL<br />

1991). A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funcio<strong>na</strong>mento em conjunto se dá porque o<br />

fotossistema I absorve e libera energia, porém não promove a fotólise da água<br />

para a retirada dos elétrons, que serão transferidos entre os compostos da<br />

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