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Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode

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Relações fonte/dreno<br />

quando em condições <strong>de</strong>sfavoráveis. O i<strong>de</strong>otipo com estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

produção, <strong>de</strong>ve gerar varieda<strong>de</strong>s recomendadas para a agricultura <strong>de</strong> baixa<br />

tecnologia, sem irrigação e com baixa disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fertilizantes. Aquele<br />

segundo i<strong>de</strong>otipo tradicio<strong>na</strong>l seria recomendado para uma agricultura <strong>de</strong> alta<br />

tecnologia, sob irrigação e fertilização pesada (ARNON, 1975).<br />

2.A.2.2. Transporte <strong>de</strong> carbono (intensida<strong>de</strong> do dreno) e período <strong>de</strong><br />

enchimento do dreno (duração do dreno)<br />

O transporte <strong>de</strong> carbono entre a fonte e os diferentes drenos inicia-se pelo<br />

carregamento do floema, via células companheiras (o mesmo ocorre para<br />

aminoácidos), e vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do gradiente osmótico gerado entre a fonte e o<br />

dreno, assim como do <strong>de</strong>scarregamento e consumo no dreno, segundo a teoria<br />

<strong>de</strong> MÜNCH (1930). Tal gradiente não é gerado passivamente, há o<br />

bombeamento <strong>de</strong> sacarose para o floema, para os vegetais com transporte<br />

apoplástico, mas sobretudo, um transporte <strong>de</strong> K + que é consi<strong>de</strong>rado<br />

osmóticamente mais importante, do que a sacarose para o carregamento e<br />

<strong>de</strong>scarregamento do floema (MILBURN & KALLARACKAL, 1989).<br />

O principal açúcar <strong>de</strong> transporte é a sacarose. Algumas plantas possuem<br />

um transporte simplástico <strong>de</strong> açúcares para o floema (MADORE, 1994),<br />

porém, <strong>na</strong> maioria, o carregamento no floema é feito via apoplasto mesofílico<br />

e é, portanto, consi<strong>de</strong>rado ativo, via transportador (para o transporte<br />

simplástico há gasto <strong>de</strong> energia não no carregamento da sacarose, mas <strong>na</strong><br />

geração do gradiente <strong>de</strong> K + ). Este processo é sensível à anoxia, baixas<br />

temperaturas (as temperaturas i<strong>de</strong>ais são entre 20 e 30°C) e a inibidores da<br />

ATPase (BRENNER & CHEIKH, 1995). Este transporte está associado a<br />

uma ATPase, com consumo <strong>de</strong> ATP, que importa K + do mesófilo para o<br />

floema (a concentração <strong>de</strong> K + no floema é alta: 1%), e exportando H + do<br />

floema para a folha. Este sistema transportador é controlado pela<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes íons e <strong>de</strong> ATP (HENDRIX, 1994). O transporte <strong>de</strong><br />

carbono é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da ida<strong>de</strong> fisiológica dos tubos crivados. Com o<br />

envelhecimento <strong>de</strong>stes, os poros das discutíveis placas porosas (há ou não uma<br />

plasmalema entre elas?) começam a ser bloqueados por P-proteí<strong>na</strong>s e calose.<br />

Para a maioria das plantas, à exceção <strong>de</strong> monocotiledôneas que não sintetizam<br />

P-proteí<strong>na</strong>s, esses dois compostos é que regem a permeabilida<strong>de</strong> das placas<br />

porosas (MILBURN & KALLARACKAL, 1989).<br />

O K + exportado da folha para o floema junto com a sacarose, terá gran<strong>de</strong><br />

importância <strong>na</strong> geração do gradiente osmótico entre a fonte e o dreno para<br />

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