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Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode

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Partição <strong>de</strong> carbono <strong>na</strong> planta<br />

ao ser aplicado sobre o grão em <strong>de</strong>senvolvimento, fica imóvel. Um dos efeitos<br />

mais conhecido do ABA é sobre o controle estomático em folhas. O ABA<br />

produzido <strong>na</strong> raiz e em folhas maduras é exportado para outras folhas,<br />

causando fechamento estomático e diminuindo a ativida<strong>de</strong> fotossintética em<br />

pouco tempo, talvez diminuindo também a ativida<strong>de</strong> carboxilase e<br />

aumentando a ativida<strong>de</strong> oxige<strong>na</strong>se da rubisco. O ABA afeta o grau <strong>de</strong> abertura<br />

estomática, controlando o influxo e efluxo <strong>de</strong> K + <strong>na</strong>s células guardas, assim<br />

como os <strong>de</strong> Cl - e ácidos orgânicos <strong>na</strong> plasmalema e tonoplasto <strong>de</strong>ssas células,<br />

para o balanço iônico. Este processo controlará a entrada ou saída <strong>de</strong> água <strong>na</strong>s<br />

células guardas e conseqüente movimento estomático (MANSFIELD &<br />

McAINSH, 1995). O ABA funcio<strong>na</strong> como um mensageiro (si<strong>na</strong>l) entre a raiz<br />

e a parte aérea, em condições <strong>de</strong> <strong>de</strong>ssecamento do solo, para induzir o<br />

fechamento estomático e economizar água, antes mesmo <strong>de</strong> haver variações no<br />

potencial hídrico <strong>de</strong> folha (DAVIES et al., 1990). Outros estresses como<br />

excesso <strong>de</strong> água e salinida<strong>de</strong> também induzem à formação <strong>de</strong> ABA, como<br />

mensageiro entre a raíz e a parte aérea (BRENNER & CHEIKH, 1995). A<br />

elongação celular <strong>na</strong> zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> raízes é mantida em condições <strong>de</strong><br />

falta <strong>de</strong> água pela produção <strong>de</strong> ABA, que estimula a ativida<strong>de</strong> da enzima<br />

xiloglucano-endotransglicosida<strong>de</strong>, quebrando as moléculas <strong>de</strong> xiloglucanos,<br />

que são estabilizadoras das microfibrilas <strong>de</strong> celulose (WU et al., 1994). Este<br />

fitormônio também está envolvido <strong>na</strong> adaptação a<strong>na</strong>tômica e morfológica <strong>de</strong><br />

raízes em solos compactados (HARTUNG et al., 1994).<br />

Os drenos, principalmente os grãos, po<strong>de</strong>m regular a ativida<strong>de</strong> da fonte,<br />

retirando este ABA, que se move para o dreno, estimulando o<br />

<strong>de</strong>scarregamento do floema e aumentando a ativida<strong>de</strong> das invertases. ABA<br />

move-se das folhas para as vagens em <strong>de</strong>senvolvimento (<strong>na</strong> soja) e é também<br />

transportado, via floema, para as raízes, sendo reciclado <strong>de</strong> volta para a parte<br />

aérea, via xilema. Durante um estresse por altas temperaturas ou falta <strong>de</strong> água,<br />

<strong>na</strong> fecundação <strong>de</strong> flores e formação <strong>de</strong> frutos, há um aumento do teor <strong>de</strong> ABA<br />

nestes órgãos, diminuindo a porcentagem <strong>de</strong> fertilização. Tal porcentagem <strong>de</strong><br />

fertilização também é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da ativida<strong>de</strong> fotossintética <strong>na</strong>s fontes<br />

(MARSCHNER, 1995).<br />

E) Etileno<br />

O modo <strong>de</strong> ação do etileno ainda não está bem compreendido, apesar <strong>de</strong><br />

se saber que o etileno afeta algumas respostas fisiológicas e induz mudanças<br />

específicas <strong>na</strong> expressão genética. Este fitormônio afeta a quebra <strong>de</strong> dormência<br />

em frutíferas <strong>de</strong> clima temperado e em algumas sementes, afeta também o<br />

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