Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode
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Relações fonte/dreno<br />
ativar os ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> influxo K + <strong>na</strong> célula guarda (MANSFIELD & MCAINSH,<br />
1995). Provavelmente também as auxi<strong>na</strong>s ou a toxi<strong>na</strong> fúngica (fusicosi<strong>na</strong>)<br />
estimulam o carregamento e <strong>de</strong>scarregamento do floema pelo controle da<br />
ativida<strong>de</strong> da ATPase membra<strong>na</strong>r, funcio<strong>na</strong>ndo como um regulador da<br />
concentração <strong>de</strong> K + no floema (JAEGHER & BOYER, 1990).<br />
As auxi<strong>na</strong>s se movem do grão <strong>de</strong> soja para as folhas próximas, em maiores<br />
concentrações do meio para o fim do período <strong>de</strong> enchimento do grão. A<br />
remoção dos frutos reduz o exudado <strong>de</strong> auxi<strong>na</strong>s no pecíolo, indicando que o<br />
fruto é a maior fonte <strong>de</strong>ssas. Na fase vegetativa, as auxi<strong>na</strong>s são exportadas do<br />
apex <strong>de</strong> caule, inibindo o crescimento <strong>de</strong> gemas laterais, <strong>de</strong>monstrado nos<br />
primeiros trabalhos <strong>de</strong> dominância apical (THIMANN & SKOOG, 1934).<br />
Na fase <strong>de</strong> frutificação <strong>de</strong> feijão, o crescimento <strong>de</strong> gemas vegetativas é inibido<br />
e, provavelmente, a fonte <strong>de</strong>ssa inibição sejam os grãos dos frutos domi<strong>na</strong>ntes.<br />
Quando as sementes <strong>de</strong> frutos mais velhos são retiradas, as gemas axilares<br />
retomam o crescimento. Frutos maiores exportam mais auxi<strong>na</strong>s do que frutos<br />
menores, mostrando sua maior habilida<strong>de</strong> para exercer a dominância sobre<br />
outros órgãos (BRENNER & CHEIKH, 1995).<br />
B) Citocini<strong>na</strong>s<br />
O crescimento <strong>de</strong> tecidos meristemáticos é estimulado por citocini<strong>na</strong>s em<br />
maçã, macadamia, ervilha e soja, sendo que a zeati<strong>na</strong> parece ser a mais ativa<br />
das citocini<strong>na</strong>s <strong>na</strong>turais para este processo. Talvez os órgãos domi<strong>na</strong>ntes<br />
reprimam o crescimento <strong>de</strong> gemas laterais, agindo como um dreno, ativado<br />
pelas auxi<strong>na</strong>s, para acumular a citocini<strong>na</strong> oriunda <strong>de</strong> raízes, impedindo o<br />
transporte <strong>de</strong>ssas citocini<strong>na</strong>s para as estruturas subordi<strong>na</strong>das. Estudos recentes<br />
mostram que o nível e a distribuição <strong>de</strong> citocini<strong>na</strong>s são controlados pelo apex<br />
vegetativo, que controla, inclusive, a síntese da forma ativa das citocini<strong>na</strong>s<br />
(TAMAS, 1995). Citocini<strong>na</strong>s produzidas <strong>na</strong>s raízes são transportadas via<br />
xilema para a parte aérea, retardando a senescência, parecendo induzir o início<br />
do <strong>de</strong>senvolvimento reprodutivo, redirecio<strong>na</strong>ndo o fluxo <strong>de</strong> assimilados do<br />
apex para as gemas reprodutivas (HO et al., 1989). Sob <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong><br />
nitrogênio, menos citocini<strong>na</strong>s são sintetizadas no apex radicular, e o que é<br />
produzido, pouco exportado para a parte aérea, havendo então indução do<br />
crescimento radicular em <strong>de</strong>trimento da parte aérea (VAN DER WERF,<br />
1996).<br />
A aplicação <strong>de</strong> citocini<strong>na</strong>s em folhas promove a ativida<strong>de</strong> fotossintética,<br />
pelo aumento do conteúdo foliar <strong>de</strong> clorofilas, acelerando o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> cloroplastos ou modulando a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> enzimas fotossintéticas,<br />
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