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Metabolismo de Carbono na Agricultura Tropical.pdf - Webnode

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Partição <strong>de</strong> carbono <strong>na</strong> planta<br />

constituinte da plasmalema, é estimulada pela associação Ca 2+ /CaM,<br />

ativando lipoxige<strong>na</strong>ses, que formarão hidroxiperóxido <strong>de</strong> ácidos graxos. Tais<br />

compostos funcio<strong>na</strong>rão como ionóforos para a entrada <strong>de</strong> Ca 2+ <strong>na</strong> célula. Pela<br />

regulação dos níveis <strong>de</strong> Ca 2+ no citosol, o IP 3 participa junto com outros<br />

mensageiros secundários no controle <strong>de</strong> diversos processos fisiológicos, entre<br />

eles a resposta a luz azul e vermelha e o controle <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> K + , para o<br />

movimento <strong>de</strong> estômatos (COTÉ, 1995). Durante a resposta ao estímulo<br />

externo, as concentrações <strong>de</strong> IP 3 são menores que 0.2 atomoles (10 -8 mol)<br />

(VERHEY & LOMAX, 1993), e após a indução do processo, o IP 3 é<br />

rapidamente catabolizado (JAEGHER & BOYER, 1990).<br />

Via das proteí<strong>na</strong>s G - A resposta fisiológica po<strong>de</strong> também se dar pela ação<br />

<strong>de</strong> proteí<strong>na</strong>s G (assim chamadas <strong>de</strong>vido ao fato <strong>de</strong> estar associada ao balanço<br />

<strong>de</strong> GDP/GTP, um nucleotí<strong>de</strong>o com guani<strong>na</strong> ao invés da a<strong>de</strong>nosi<strong>na</strong> do ATP,<br />

durante o seu ciclo <strong>de</strong> funcio<strong>na</strong>mento). As peque<strong>na</strong>s proteí<strong>na</strong>s G (uma única<br />

ca<strong>de</strong>ia polipeptídica) atuam sobre as funções intracelulares, e as<br />

heterotriméricas (com 3 subunida<strong>de</strong>s, alfa, beta e gama) atuam <strong>na</strong> transdução<br />

<strong>de</strong> si<strong>na</strong>is transmembra<strong>na</strong>r (VERHEY & LOMAX, 1993).<br />

Certas ci<strong>na</strong>ses para se tor<strong>na</strong>rem ativas são <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da associação<br />

Ca 2+ /CaM e/ou da ação <strong>de</strong> proteí<strong>na</strong>s G. Através <strong>de</strong>ssas ci<strong>na</strong>ses, outras<br />

enzimas do processo fisiológico <strong>de</strong> resposta são fosforiladas nos resíduos <strong>de</strong><br />

seri<strong>na</strong> ou treoni<strong>na</strong>, passando a ser funcio<strong>na</strong>is (MANSFIELD & McAINSH,<br />

1995). As proteí<strong>na</strong>s G parecem estar também envolvidas, junto com o Ca 2+ ,<br />

<strong>na</strong> resposta ao estímulo fotoperiódico (BOWLER & CHUA, 1994), assim<br />

como para a ativação da fosfolipase C, <strong>na</strong> via do inositol-fosfato, sob estímulo<br />

produzido pela luz azul e pela luz vermelha, por exemplo (COTÉ, 1995). As<br />

proteí<strong>na</strong>s G regulam os ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> K + em células guardas e estão envolvidas<br />

também <strong>na</strong> resposta intracelular à auxi<strong>na</strong> (VERHEY & LOMAX, 1993).<br />

B) Outros sistemas intracelulares para a resposta fisiológica.<br />

Além da ação dos mensageiros intracelulares citados acima, ou mesmo sob<br />

o efeito <strong>de</strong>stes, o processo fisiológico <strong>de</strong> resposta a um estímulo externo po<strong>de</strong><br />

ocorrer por indução gênica ou por outros sistemas enzimáticos intracelulares<br />

ainda pouco estudados, tais como:<br />

A ação das peroxidases em membra<strong>na</strong>s e a produção <strong>de</strong> espécies ativas<br />

<strong>de</strong> oxigênio (EAO) - Certas enzimas são <strong>de</strong>sentoxicadoras da ação oxidativa<br />

tóxica <strong>de</strong> espécies ativas do oxigênio, EAOs (como por exemplo, o anionte<br />

superóxido [O 2 - ], o radical oxidrilo [OH ° ] e o peróxido <strong>de</strong> hidrogênio<br />

[H 2 O 2 ]), produzidos pelo metabolismo, como o H 2 O 2 produzido <strong>na</strong><br />

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